Stella franziu levemente os lábios: "Não foi isso que eu quis dizer".
"Então entre no carro, eu não posso nem falar com você sobre nada com o Octavio por perto agora". Cristiano avançou com suas longas pernas para dentro do carro.
Stella, deixada para trás, viu a cena e não teve escolha senão seguir e sentar-se também.
A porta do carro fechou-se com um estrondo.
"Stella, onde você mora?"
"Na região da Mansão Glicínia."
Foi só então que Cristiano se virou para o motorista: "Pode ir."
O motorista imediatamente deu partida no carro com todo cuidado.
A grande carruagem ficou em silêncio.
Stella olhou pela janela para a paisagem cintilante, um pouco atordoada e perdida em pensamentos, quando de repente sentiu uma linha de visão nítida atrás dela.
Ela nem precisou virar-se, utilizando o reflexo no vidro da janela já podia ver Cristiano a observando.
Seu olhar era de uma intensidade e urgência que ela nunca vira antes.
Stella sentiu um arrepio, mas disfarçadamente virou-se para olhá-lo.
Quando seus olhares se encontraram, Stella manteve um ar de indiferença: "Obrigada por me levar pra casa, veterano."
Cristiano, claro, percebeu o distanciamento nas palavras de Stella, sentindo uma pontada de tristeza, mas não deixou transparecer.
"Não precisa agradecer, mesmo que você não seja minha amiga, você ainda é minha parceira."
Stella acenou levemente com a cabeça.
Só então Cristiano continuou: "Stella, como você tem passado esses dias?"
Na verdade, desde o momento em que ele viu Stella, essa era a primeira coisa que ele queria perguntar.
Stella abriu a boca de maneira séria: "Muito bem, longe dos erros e das pessoas erradas, tudo está ótimo."
"Realmente." Cristiano notou o rosto saudável e a expressão mais relaxada de Stella, sabendo que ela não estava mentindo.
Cristiano não sabe do que se lembrar, sua voz é enigmática: "Stella, você me pediu para remover a vigilância na festa do velho, mas Alex nunca me pediu essa vigilância".
Stella encolheu os dedos, com um tom de zombaria na voz, ela riu: "Melhor assim."
"Ele brigou com o Mateus, e há dois dias foi parar na delegacia, detido por uma semana."
Stella: "...... Mas eles não eram muito amigos?"
"Eram, mas Mateus arranjou uma mulher muito parecida com você para se aproximar do Alex. O Alex não é bobo, sabia que Mateus gostava de você."
Uma pequena dose de senilidade cruzou os olhos de Cristiano, "Agora, todo mundo está dizendo que o Alex enlouqueceu, as Famílias Costa e Pinto agora são oficialmente inimigas."
As pupilas de Stella se contraíram ligeiramente, fazendo uma careta sarcástica: "Que loucura".
Seja o Alex ou o Mateus, ambos a faziam sentir nojo.
Ouvindo as maldições de Stella, Cristiano concordou de pronto: "São loucos mesmo, agora que vejo você longe do Alex, posso ficar tranquilo."
Ao chegar nesse ponto, Cristiano, por alguma razão que não sabia explicar, falava com uma voz carregada de compaixão.
"Stella, ao ver o Alex te enganar, eu sempre ficava preocupado que você não conseguisse se afastar dele, permitindo que a dor que você sentia se aprofundasse."
Ele ainda lembrava de Stella vagando sem destino sob a chuva noturna, com um semblante que nenhum choro conseguia lavar.
Sem perceber, o carro havia estacionado do lado de fora da mansão.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Vida Ruim! Aperte Delete!
Parou as atualizações???...
Maravilhoso...
Vai ter atualização?...
Kd as atualizações???...
Fantástico,espero que continue a atualizar...