Um Vício Irresistível romance Capítulo 61

Clarice ouviu aquelas palavras e, finalmente, não conseguiu mais segurar as lágrimas. Elas caíram sem controle enquanto ela falava:

— Eu disse que tinha algo urgente, e mesmo assim ela insistiu em me segurar aqui! Minha avó está na emergência, lutando pela vida, e você ainda quer que eu fique aqui “me comunicando bem” com ela? Sterling, se você está tão preocupado com os sentimentos dela, então não a deixe trabalhar! Afinal, você pode sustentá-la muito bem, não pode?

O rosto de Sterling ficou rígido. Ele realmente não fazia ideia de que a avó de Clarice estava na emergência.

— Sr. Sterling, agora já posso ir? Estou com medo de que, se demorar mais, não consiga me despedir da minha avó! — Clarice limpou rapidamente as lágrimas, empurrou Sterling com força para o lado, abriu a porta e saiu sem olhar para trás.

Do lado de fora, Teresa estava parada perto da porta, ainda decidindo se deveria bater ou não. Quando Clarice abriu a porta de repente, Teresa deu um pulo de susto. Antes que pudesse reagir, Clarice já tinha passado por ela, indo embora sem dizer uma palavra.

— Clarice! — Teresa começou a chamá-la, mas parou assim que viu Sterling sair logo atrás.

— Sterling... — Teresa chamou suavemente, aproximando-se com um ar inocente e submisso.

Sterling lançou-lhe um olhar frio, passando por ela sem se deter.

— A partir de agora, você não precisa mais pedir satisfações sobre os compromissos de Clarice. — Suas palavras foram secas, e ele seguiu andando sem olhar para trás.

Teresa ficou ali parada, observando enquanto ele se afastava. A raiva fervilhava dentro dela. Ela mordeu os lábios, quase rangendo os dentes.

Quando ele arrastou Clarice para o escritório, estava furioso. Então o que aquela mulher disse para ele que o fez mudar de atitude tão rápido?

Clarice, dirigindo apressada, estava prestes a sair do estacionamento quando um Bentley bloqueou sua passagem.

Ela apertou a buzina, mas o carro não se moveu. Respirou fundo, tentando manter a calma, e saiu do veículo. Caminhou até o motorista e bateu na janela.

Isaac abaixou o vidro e cumprimentou-a com respeito:

— Sra. Clarice!

— Abra a porta! — Disse ela, puxando a maçaneta do carro sem esperar pela resposta.

Quando a porta foi destrancada, Clarice abriu-a e olhou para dentro. Sterling estava sentado no banco traseiro, trabalhando em seu laptop. Sem desviar os olhos da tela, ele parecia completamente frio e indiferente.

— Sr. Sterling, o que exatamente o senhor quer comigo? — Perguntou ela, em um tom calmo, mas firme.

As mãos de Sterling continuavam a digitar no teclado. Ele sequer levantou o olhar.

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