Um amor de cabaré romance Capítulo 18

Eu nunca fui um homem controlador, a única coisa que eu não abria mão em um relacionamento era a parceria, e isso foi o que estragou o meu relacionamento com a Marina.

Eu não imaginei em nenhum momento que conhecer a Nicole fosse fazer de mim um cara controlador, alguém que exigisse a atenção dela, que me levasse a fazer coisas que eu nunca havia feito antes, apenas pelo prazer de tocá-la, chegava a ser absurdo um homem como eu pagar pra ter sexo, quando eu poderia ter isso de graça com qualquer mulher, mas quando eu pensava nessa lógica, era apenas a Nicole que eu conseguia enxergar, eu não sabia o que havia nela, que não existia nas outras, e eu não conseguia encontrar essa resposta.

Depois que saí da casa dela, eu pensei em todas as coisas que eu iria dizer quando a encontrasse novamente, talvez ela conseguisse entender as minhas intenções se me ouvisse sem aquele muro que ela sempre construía quando algo de profundo e intenso acontecia entre a gente.

Eu não queria magoá-la, mas eu também estava magoado.

A tarde eu liguei pra Marina pra saber como ela estava, mas ela continuava ignorando as minhas ligações, e isso também me deixou irritado, pois a criança que ela carregava não tinha culpa nenhuma dos nossos problemas, eu era o pai e precisava saber como andava a gestação.

Quando a noite chegou, eu peguei o carro e fui pro Cabaré, cheguei um pouco mais cedo pra não correr o risco de nenhum cara chamá-la primeiro do que eu.

Faby: Boa noite Sr. Gutierrez, que bom vê-lo por aqui.

- Boa noite Faby, me dê as chaves de uma suíte e avise a Mila que estou aguardando ela.

Faby: Ainda não está no horário dela, então acredito que ela não tenha chegado.

- Ela não entra por aqui?

Faby: Não, por aqui só entram os clientes, ela entra pela porta nos fundos.

- Tudo bem, eu espero ela.

Ela me entregou as chaves, e eu fui pra suíte esperá-la, o que demorou alguns minutos.

Quando finalmente ela chegou e entrou na suíte, ela estava vestindo um vestido absurdamente ousado, o que mexeria com a imaginação de qualquer homem.

Eu disse que ela estava linda, e a chamei pelo nome, mas ela me corrigiu e mandou eu chamá-la de Mila, e mais uma vez a frieza dela me incomodou, mas eu tentei não deixar que isso atrapalhasse o meu momento com ela.

Eu me aproximei dela, e a envolvi pela cintura e disse que eu preferia a Nicole, e então ela me colocou em uma posição que eu não gostaria de estar, na posição de qualquer outro cliente, pois assim como eles, eu só podia chamá-la de Mila, já que eu não a conhecia tão bem, muito menos a essência dela, como ela mesmo falou.

Ela praticamente me acusou de tratá-la feito um objeto igual aos outros homens, quando na verdade essa não era a minha intenção.

Eu coloquei um preservativo, caminhei até ela, a virei, e pedi que ela colocasse as duas mãos na parede pra ela ter apoio, depois enrolei o cabelo dela na mão até o limite, e usei a outra mão pra apertar o peito durinho dela.

Eu a penetrei com força a fazendo gritar, depois saí de dentro dela e a soquei outra vez, e ela soltou um segundo grito, depois meti meu pau nela outra vez, com ainda mais força, eu estava sentindo muito tesão, mas também estava sentindo muita raiva.

Eu puxei o cabelo dela com mais força, e apertei ainda mais o peito delicioso dela, e aumentei as minhas estocadas, dava pra sentir o meu pau deslizando dentro dela com facilidade, demonstrando o quanto ela estava molhada, então eu saí de dentro dela, a puxei até a cama, e mandei ela ficar de quatro pra mim, e fiz questão de chamá-la de Mila, pois se ela queria ser tratada como puta, era isso que eu iria fazer.

Eu evitei olhá-la novamente nos olhos, e todo o meu foco estava no corpo dela, pois se eu a olhasse, eu iria desistir de tratá-la dessa forma.

Ela virou na cama e ficou de quatro pra mim, e eu estava no meu limite, mas no fundo eu queria segurar o meu desejo e fudê-la a noite inteira, mas ela havia colocado um limite entre a gente,que eu estava lutando pra respeitar.

Eu meti o meu pau inteiro dentro dela, e a segurei pelo quadril, e a fodi com força e de forma rápida, eu disse que o cú dela era apertado e a chamei novamente por Mila, em poucos segundos eu gozei, sem esperar que ela fizesse o mesmo.

Eu saí de dentro dela, tirei o preservativo, joguei fora e comecei a me vestir, e em momento nenhum olhei pra ela novamente, eu coloquei parte do dinheiro que eu planejava dar pra ela caso eu fosse passar a noite inteira com ela como o combinado, avisei que o dinheiro estava em cima da mesa e fui embora, deixando pra trás todas as expectativas que eu tinha com ela.

No fundo eu sabia que eu precisava esquecê-la, não porquê eu quisesse, mas porquê ela não me deu outra escolha.

Histórico de leitura

No history.

Comentários

Os comentários dos leitores sobre o romance: Um amor de cabaré