Trocamos de Corpo! O Que Eu Faria Se... romance Capítulo 142

Não sei se foi porque Cecília estava suficientemente alerta ou se o Sr. Farias não tinha a intenção de enganá-la desta vez, mas o jantar transcorreu sem problemas, sem armadilhas verbais a serem enfrentadas.

Parecia que o Sr. Farias só queria aproveitar a oportunidade para apresentar o herdeiro a Sérgio dessa vez, afinal, em comparação com o herdeiro já no comando do Grupo Pires, seu filho que acabara de retornar ao país claramente não tinha tanto destaque.

Felizmente, depois de o plano ser finalizado, não houve muitas oportunidades de encontrar Kenzo, e Cecília realmente não queria ter muito contato com ele.

Ao final do jantar, Cecília se levantou para ir ao banheiro e, de passagem, pediu a conta.

Este restaurante de alta classe sempre foi a primeira escolha para reuniões de negócios, e Sérgio era um VIP aqui, com um substancial histórico de consumo, bastando pedir ao garçom para registrar a conta.

Quando ela saiu do banheiro, viu que uma jovem no corredor ricamente decorado estava chorando com uma mão cobrindo a boca, chorando, enquanto um homem magro e alto, vestido de terno, segurava seu pulso com a outra mão, repreendendo-a baixo: "Que palhaçada é essa aqui? Vamos embora agora!"

Em um restaurante de alta classe escolhido para reuniões de negócios, frequentado por clientes de status e posição, sem saber a origem do outro, ninguém se intrometeria.

Quem se atreveria a interferir, arriscando-se a ofender um futuro parceiro de negócios ou alguém crucial para processos de aprovação?

Definitivamente, não valeria a pena. No máximo, alguém poderia mencionar a situação a um garçom ao retornar ao saguão, deixando o restaurante cuidar disso.

Assim, mesmo com a jovem chorando e resistindo, ela ainda foi arrastada para fora pelo homem magro.

Cecília saiu bem a tempo de encontrar o gerente do restaurante correndo, com um sorriso no rosto e, antes mesmo de abrir a boca, foi repreendido pelo homem da vara de bambu: "Se afaste! Estou lidando com meus próprios assuntos familiares, não se meta!"

Cecília agarrou seu braço e torceu com força, fazendo o homem gritar de dor e, instintivamente, soltar a mão da jovem. Com um empurrão, o homem magro e frágil caiu, tropeçando ao lado do lixo fora do banheiro.

No início, o gerente do restaurante nem tinha notado Cecília, mas ao reconhecê-la, começou a suar frio: "Sr. Pires, Sr. Pires, por favor, sem lutas, não vale a pena! Calma, calma, vamos chamar a polícia agora! Vamos resolver isso imediatamente!"

Antes, ele temia ofender o homem magro, mas agora que tinha visto Sérgio, não se importava com mais ninguém.

O homem magro caiu com força e demorou a se levantar, prestes a xingar, mas ao ouvir o gerente chamar por Sr. Pires e ver o homem imponente à sua frente, sua cor drenou, engolindo de volta as palavras ofensivas que estava prestes a proferir.

Cecília se virou, a jovem tremendo atrás dela, e com uma voz mais suave, perguntou: "Precisa que a polícia venha?"

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