Tribunal do amor romance Capítulo 768

Gabriel não demorou muito para alcançar Elisa, já que ela estava a pé.

Ele não se preocupou em chamá-la para parar quando a viu. Apenas aumentou o passo, caminhou até ela e segurou seu pulso.

Elisa não conseguiu seguir em frente naquele momento.

Ela o olhou com raiva. Sua sobrancelhas se uniram enquanto ela dizia: “Me solta.”

O olhar gélido de Elisa fez Gabriel parar por um momento. Mas ele não a soltou. Em vez disso, fixou os olhos nela e perguntou calmamente: “Por quê?”

“Por quê?”, Elisa zombou. “Você disse aquelas palavras cruéis e fez aquelas coisas horríveis. E agora está me perguntando por quê?”

Ele queria que ela passasse pela história toda de novo, explicando como ele a humilhou?

Elisa o achou inacreditável.

Gabriel franziu a testa com força. Ele não fazia ideia do que ela estava insinuando.

Tentou reprimir a crescente irritação e manteve o pulso de Elisa firme. Falou em voz baixa: “O que, diabos, você quer?”

O que eu quero?

Elisa bufou com frieza. A irritação e o ódio que ferviam dentro dela aumentaram drasticamente. “Como você pode sequer se dar ao trabalho de fazer essa pergunta?”

Os lábios de Gabriel se endureceram em uma linha fina. Seus olhos se apertaram ao redor dela.

“Seja específica.”

Elisa olhou para o homem à sua frente, sem acreditar no que estava acontecendo.

Ele esqueceu? Ou ele queria humilhá-la de novo, fazendo-a contar aqueles eventos vergonhosos? Como ele podia fazer isso com ela?

Elisa ignorou sua pergunta e tentou se soltar de seu aperto. Mas não conseguiu. Ela franziu a testa com força e exigiu friamente: “Me solta! Devemos seguir caminhos diferentes e parar de nos ver. Acabou o acordo!”

Ela falou com tanta firmeza que fez Gabriel sentir que ela era tão impiedosa quanto um monumento de pedra.

Ela estava na Mansão Wickam. Fica na metade da montanha, então nenhum carro passaria por ali. Se Elisa quisesse voltar para casa, teria que descer a montanha e depois pegar um táxi.

Ela não queria ter nada a ver com Gabriel novamente, nem falar com ele, então simplesmente se afastou.

Gabriel ficou parado, com os lábios apertados em uma linha fina.

Ele já havia esquecido aquele incidente. Mas, com a recordação de Elisa, ele finalmente se lembrou.

Ele a observou partir com determinação fria. Sua expressão se aprofundou, e seu rosto se tornou mais sério.

Por fim, ele decidiu não correr atrás dela.

No entanto, logo, ele ouviu o som de passos.

Vincent parou ao lado de Gabriel. Olhou ao redor, mas não viu ninguém. Perguntou: “Onde ela está? Por que você está sozinho?”

Depois, olhou ao redor novamente. Mas não viu sombra alguma. Virou-se para Gabriel, impotente, mais uma vez.

Histórico de leitura

No history.

Comentários

Os comentários dos leitores sobre o romance: Tribunal do amor