Tribunal do amor romance Capítulo 754

Ela mordeu o lábio e parou de falar.

Cauã também sabia que era hora de encerrar a conversa. Ele sorriu de forma descontraída: “Certo, não vou te segurar mais. Espero que, depois disso, você pare de me evitar. Quero que ainda possamos conversar e nos encontrar de vez em quando. Prometo que farei o meu melhor para controlar meus sentimentos.”

O pedido de Cauã colocou Elisa em uma situação desconfortável. “Tá bom, mas posso acabar ficando sobrecarregada com o trabalho. Podemos nos encontrar depois que as coisas amenizarem por aqui.”

“Ok, vou esperar você.” Ele estava contente: “Agora você deve voltar ao trabalho. Logo conversamos de novo.”

“Tá.” Elisa desligou o telefone sem hesitar.

Depois de desligar, ela deixou os ombros caírem, derrotada.

Cauã...

O que eu faço com ele depois disso?

Elisa refletiu sobre as opções antes de consultar Sheila e Raquel no WhatsApp.

Elisa: 'O Cauã me ligou agora há pouco. Ele sabe que eu nunca o amei e que só concordei em ter um relacionamento com ele para manter a vida dele.'

Sheila: 'O que ele disse?'

A resposta de Sheila foi rápida. Elisa sabia que ela estava preocupada com Cauã.

Raquel: 'Você contou pra ele? Como ele reagiu?'

Elisa: 'Ele levou numa boa. Disse que Shei estava certa. O amor deve ser algo caridoso, não possessivo.'

Sheila: 'Que bom que ele finalmente entendeu isso.'

Raquel: 'E o que mais ele disse?'

Elisa: 'Ele pediu pra sermos amigos como antes. Pediu pra eu não afastá-lo e prometeu controlar os sentimentos dele, mas... eu não sei se...'

Sheila: 'Bom... Então vou trabalhar agora. A gente se fala depois.'

Elisa: 'Ok.'

Depois que Elisa terminou de falar, desligou o telefone. Arrumou os fios de cabelo que caíam sobre o rosto e organizou seus pensamentos e emoções antes de voltar ao trabalho.

Não foi um dia produtivo para ela.

E quase na hora de ir embora.

Elisa salvou alguns documentos no pen drive e saiu do escritório.

Mas...

A Lei de Murphy se manifestou!

Histórico de leitura

No history.

Comentários

Os comentários dos leitores sobre o romance: Tribunal do amor