Tribunal do amor romance Capítulo 752

Os olhos de Elisa brilharam com emoções complexas. Ela sabia que Cauã tinha visto o tweet.

Ele deve estar se sentindo muito decepcionado agora.

Mas...

Ela não sabia o que dizer a ele.

Tentar se explicar ou se defender daria falsas esperanças. Mas, se não falasse nada, se sentiria mal por partir seu coração.

Quando Elisa estava sem saber o que fazer, Cauã abafou a respiração e disse: “Na verdade, eu sei que você aceitou ser minha namorada porque tinha medo de que eu não acordasse do coma.”

Elisa ficou surpresa. “Cauã, você...”

Ele deu uma risada amarga. Estava sufocado pela dor e autopiedade.

“Liz, eu meio que percebi isso sozinho. Mas eu te amo demais e me recusei a aceitar a verdade. Achei que, se eu não apontasse isso e não pensasse sobre isso, você acabaria se abrindo para mim um dia.”

Elisa mordeu o lábio e não conseguiu dizer nada para ele. Ela achava que isso era só a ponta do iceberg; Cauã ainda não havia se aberto completamente.

Ela queria ouvir o que estava em seu coração.

Ele já tinha superado isso ou...

Elisa não ousava imaginar o desfecho indesejável.

Cauã respirou fundo e reprimiu a amargura crescente em seu peito. Ele a via como sua vida e sua alma. Perder ela era como se matasse ele por dentro.

“Liz, você não precisa dizer nada. Eu sei. Eu sei de tudo.” Antes que ela pudesse terminar sua frase, Cauã a interrompeu.

Elisa suspirou impotente. Então, Cauã falou novamente.

“Eu sei que você não fez por querer; você nunca me machucaria intencionalmente. Eu nunca fiquei com raiva de você, Liz. E nunca ficarei. Você é a mulher que mais amo e prezo. Mas, daqui em diante, não vou mais te forçar a corresponder ao meu amor. Você tem minha bênção para seguir seus sonhos.”

Elisa ficou sem palavras.

Cauã deu um sorriso amargo: “Na verdade, a Shei estava certa. Te amar não significa que eu tenha que te possuir. É egoísmo da minha parte insistir que você fique nesse relacionamento. Eu fui egoísta antes, mas a partir de agora, serei sempre o seu anjo da guarda. Não vou te pressionar a fazer coisas que você não gosta. Podemos voltar a ser os melhores amigos como éramos antes?”

“Cauã...”

Ele temia que Elisa dissesse não, então a interrompeu novamente: “Promete para mim, Liz. Não me abandone, tá? Não se afaste de mim. Eu não vou te incomodar como antes. Podemos voltar a ser como éramos.”

Histórico de leitura

No history.

Comentários

Os comentários dos leitores sobre o romance: Tribunal do amor