Tribunal do amor romance Capítulo 742

Gabriel, naturalmente, não queria se mover, mas não era páreo para sua avó, que continuava insistindo. Julia já havia repreendido ele algumas vezes, então, não teve outra escolha. Ele finalmente começou a se mexer.

Sua figura alta se curvou levemente, e seus dedos grandes pegaram uma rosa.

O humor de Julia melhorou instantaneamente, e ela disse animada: “Boa sorte, meu querido neto. Só faltam novecentas e noventa e oito rosas!”

Gabriel e Elisa ficaram atônitos.

A mão de Elisa, que segurava o celular, tremeu. Havia um sorriso incontrolável nos cantos de seus lábios.

A vovó é muito engraçada. Ela quase caiu na risada.

Gabriel continuou colhendo rosas, frustrado.

Uma rosa. Duas rosas. Três rosas. Quatro rosas...

O tempo passou, e Gabriel ainda estava colhendo rosas. Embora o céu estivesse escuro, as luzes iluminavam todo o quintal. A vista de cada canto podia ser vista claramente.

A mão de Elisa, que segurava o celular, estava começando a ficar cansada.

Mas Gabriel colheu trezentas rosas seguidas e ainda não tinha suado. Sua respiração estava regular, e ele não parecia ter nenhum problema.

Ela se virou para olhar antes de colocar o celular em uma mesa à frente deles. Ele capturava Gabriel perfeitamente. Pelo menos, o celular não precisaria ser movido para as próximas duzentas rosas que ele iria colher.

Julia continuava olhando para o neto e, ocasionalmente, o encorajava. Ainda assim, tudo o que ela dizia o irritava a ponto de deixá-lo furioso. Elisa não conseguiu se segurar e quis rir.

Mas o que Julia disse em seguida fez Elisa explodir de tanto rir.

“Bom garoto. Você é muito mais rápido que seu avô. Naquela época, quando ele me cortejava, ele colhia flores mais devagar que um caracol e ainda reclamava enquanto fazia isso. Você é muito mais atencioso do que ele.”

No momento seguinte, Gabriel desviou o olhar. Era um sorriso genuíno e inocente. Ela havia feito uma travessura ao obrigá-lo a colher flores ali. Essa mald*ta mulher!

Depois de um tempo, a mesa ao lado estava coberta de rosas frescas.

Mesmo sendo a primeira vez de Gabriel fazendo trabalho braçal, ele não parecia um novato com seus movimentos.

Elisa se virou para olhar para Julia. “Vovó, a senhora deve estar cansada de ficar observando. Quer descansar?”

“Não! Eu preciso vê-lo colher todas as flores pessoalmente! Esse moleque te deve muito! Colher novecentas e noventa e nove rosas não é nada! Além disso, isso mal faz cócegas no que ele te deve!”

Elisa não conseguiu segurar uma risada. “Vovó, não precisa. Não tem câmeras de segurança aqui? A senhora pode ver as gravações depois. Além disso, eu estou gravando tudo.”

Julia respondeu imediatamente em um tom baixo: “Não! Eu não vou sair! Eu preciso assistir até ele terminar!”

O rosto de Gabriel ficou mais sério ainda, mas não disse uma palavra.

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