Tribunal do amor romance Capítulo 502

Cara, não imaginavam que fosse possível sobreviver a uma queda. Como sobreviveu à colisão? Como teve tanta sorte?

Rose apertou o celular. “Esqueça este assunto, por enquanto. Estamos numa situação difícil; não vamos entrar em contato com os motoristas, não importa o que aconteça. Tem de ficar quieta e calma, nem tente nada que suscite suspeitas da polícia.”

Linda balançou a cabeça. “Que irritante! Temos de visitá-la no hospital.”

De repente, seu celular vibrou com uma mensagem nova.

Ela o pegou e deu uma olhada. Veias saltaram em seu pescoço quando xingou: “Dane-se!”

Sua mãe arqueou a testa: “O que foi?”

Ela olhou para o celular da filha e viu a mensagem de Yara que dizia: O Sr. Wickam veio visitar a Sra. Elisa e está no quarto dela.

Veias pulsaram no pescoço e nas têmporas de Linda: “O que ele está tentando fazer? Não odeia essa mulher? Por que continuam se enredando? Por que foi ao hospital? Enlouqueceu?”

Só Deus sabia o quão estressada e ressentida estava se sentindo. Por que Elisa não morreu? Por quê?

No momento seguinte, levantou-se de repente e disse: “Preciso ir ao hospital agora!”

Rose a segurou. “Espere!”

A moça virou-se para a mãe: “Por quê? Essa desgraçada está tentando se envolver com Gabriel. Tenho de fazer alguma coisa!”

“Elisa está inconsciente! Vai dar um tiro no pé se aparecer lá do nada”, explicou-lhe.

Seria possível ir desde que ele não estivesse lá. Mas, se invadisse o lugar em sua presença, o homem suspeitaria. Afinal, sabia que as duas guardavam rancor uma contra a outra.

Linda respirou fundo, tentando o seu melhor para conter sua ansiedade e raiva. “Bem, é fácil. Ele não vai perguntar, eu não vou explicar. Não é segredo que ela está hospitalizada. Tem alguma coisa que eu não possa saber?”

Os olhos do rapaz tremeluziram, e ele assentiu em sinal de compreensão e não disse nada.

Contudo, enquanto Caio estivesse longe cuidando de outra coisa, William tinha outro assistente para resolver o problema.

Talvez, dentro de algumas horas, seu rival também partisse.

No hospital.

Elisa continuava inconsciente.

Gabriel sentado ao seu lado. Nada lhe importava, nem mesmo assuntos de trabalho urgentes. Tudo com o que se preocupava era ela.

De repente, a porta se abriu e cortou o silêncio no quarto.

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