Acordo no intuito de matar mariana.
Mas ela me paga.
A primeira coisa que eu faço é ligar para seu celular.
Chama, chama e ninguém atende.
LIGO novamente.
- Alo? - ela atende com voz de sono.
- Alo dona mariana? Você não tem vergonha na cara não? Sabe o que me fez passar? - digo quase gritando pelo celular.
Ouço sua risada do outro lado da linha.
- Me ligou de madrugada para me xingar? Espera pelo menos amanhecer. - Ela diz bocejando.
- Amanhecer? São 8 h da manhã mariana. - Dessa vez eu grito.
- Para você querida, estou fora do país a trabalho, vim depois de te mandar o presente. - Ela diz.
- Está fugindo isso sim, sabia que ia morrer se tivesse aqui. - Digo respirando fundo enquanto ela rí do outro lado.
- Vou voltar a dormir porque tenho que acordar cedo para uma reunião, mais tarde você briga comigo, beijo sua linda. - Ela fala e desliga a chamada.
Essa vaca.
Desço as escadas e já ouço as vozes das crianças.
Acordaram cedo.
- Mamãe, a senhora nem ouviu o barulho da campainha. - Maria diz da cozinha.
Vou em direção as vozes das crianças e congelo ao ver Daniel na bancada da minha cozinha.
- O que faz aqui? - pergunto.
Um sorriso nasce no canto da sua boca.
- Vim perguntar se posso levar os meninos para a empresa hoje, permite? - ele diz me encarando.
Aposto muito dinheiro que eu estou vermelha por causa da foto, já havia mandado para ele antes, mas essa não foi intencional.
- Claro, se eles quiserem ir. - Digo.
- ótimo crianças, vão escovar os dentes. - Ele diz e as crianças saem correndo.
Assim que as crianças desaparecem fica um silencio constrangedor.
Vejo outro sorrido se formar em sua boca antes de ele se levantar e vir em minha direção.
- Sabe... Eu quase não dormi essa noite. - Ele diz se aproximando de mim.
Quanto mais perto ele chegava mais passos para trás eu dava.
- E o que eu tenho a ver com isso? - digo engolindo em seco.
- Tudo, já que a culpa é sua.
A mão que acariciava meu rosto desce para meu pescoço enquanto Daniel beija o outro lado.
- Eu a quero comigo. - Ele diz no meu pescoço e dando uma mordida na minha orelha. - Mas dessa vez é diferente, eu quero nossa família junta, quero ter você no meu quarto, brinquedos dos meninos espalhados pela casa. É pedir muito? - ele pergunta
- é Daniel. - Respondo fazendo ele me olhar. - Você me machucou, me disse coisas que me fez chorar, acha que se começar a dizer coisas sobre a gente formar una família vai apagar tudo, você está muito enganado. - Vejo a angústia em seus olhos quando término.
- Sei que não, mas pretendo fazer de tudo para me redimir. - Ela fala e novamente reinicia beijo.
Dessa vez é lento e de algum jeito posso sentir seu amor.
Ouvimos risadas e paramos o beijo.
- Papai e mamãe estão namorando. - As crianças começam a cantar.
Daniel rí com elas.
As crianças conversam animada sobre a empresa do pai.
Nesse momento eu me toco que agora meus filhos serão oficialmente herdeiros de Daniel D'Lauren.
Olho para Daniel com seu sorriso olhando para os filhos. É verdadeiro.
Espero que ele sempre os olhe assim.
Com alegria.
- Estamos indo. - Daniel fala me tirando do devaneio. - Mais tarde conversamos sobre o que aconteceu.
- Daniel...- eu queria poder dizer que não haveria conversa porque não voltaria acontecer, mas meu coração diz ao contrário. - Acho que vai ser bom tentar mais uma vez.
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