TODO AMOR DO MUNDO(Completo) romance Capítulo 51

Minha cabeça tava a milhão na volta pra casa.

Tava no banco do carona pensativo.

As três crianças no banco de trás com o Tom o Alex e o Raul. Nem sei o que vou fazer, só não posso levar pra casa, a Anjo me mata.

...

Acabei levando pro apartamento do Negão na Freguesia. O que ele deixou com a mina lá.

Liguei pra Gaby. Já estava amanhecendo.

Gabriela: Que foi? Achou o João?

_ Ainda não, como ela tá?

Gabriela: Mais ou menos, chorou um pouco pra dormir. Gabriel tá do lado dela.

_ Tranquilo. Preciso de você.

Gabriela: Pra?

_ Tom vai aí te pegar.

Gabriela: Tá bom, vou pro portão.

Foi coisa de uma hora ela chegou.

Gabriela: Quem são?

Ela perguntou olhando pras três meninas dormindo na cama.

_ Filhas do Jorginho.

Gabriela: Você? Você sequestrou elas?

_ Moeda de troca.

Gabriela: Você é louco! Eu te amo.

Ela me abraçou.

...

Já era de tarde e nada. A Gabriela ficou cuidando das meninas e eu fui pra casa.

Cheguei a Anjo continuava deitada. Gabriel estava com a Dulce almoçando.

_ E aí campeão?

Gabriel: Papai.

_ Oi Dulce. Ele se comportou?

Dulce: Ele sempre se comporta, ele é um amor.

_ É isso aí filhão, e a mamãe?

Gabriel: mamãe tá dodói.

_ Vou lá ver ela.

Subi pro quarto e Anjo aínda estava de pijama. Quarto todo fechado.

_ Bora amor. Vamos levantar.

Angélica: Não. Me deixa em paz.

_ Vem, vamos tomar um banho.

Mesmo não dormindo durante a noite meu corpo ainda estava elétrico, já até se acostumou com poucas horas de sono ou nada.

Arrastei ela até o banheiro e tirei o pijama.

_ Se anima, João daqui a pouco tá de volta.

Angélica: Quero ele aqui comigo André.

_ Já, já ele vai tá aqui. Eu te prometo.

Entrei com ela no chuveiro e acabei dando banho nela. Tentei de alguma forma fazê-la sorrir. Difícil.

...

Tinha colocado um filme pra assistir com minha família quase completa, acabei cochilando no sofá da sala com todos eles.

Acordei com meu celular tocando.

_ Branco.

Novinho: Aí chefe, sai na porta.

Levantei num pulo me afastando da Anjo e do Gabriel que estava enroscado  em mim.

Sai na rua e dei de cara com quem eu fervilhava de ódio.

Fui cego na direção dele e enchi sua cara de soco.

Meu ódio era tanto que não pensava em mais nada.

Novinho: Chefe, precisamos dele vivo.

O cara já estava jogando no chão desacordado.

Minhas mãos cheias de sangue.

Levantei e limpei minhas mãos, dei uma bicuda nas costas.

_ Leva esse vacilão pra favela e avisa o Cachorrão, tô indo pra lá.

Dois seguranças pegaram ele e colocaram no porta-malas do suv preto que tava parado na frente da minha casa.

_ Vacilão do caralho.

Jorginho: Eles queriam tua mulher, mas aí o moleque surgiu em outra oportunidade e os cara mandou levar. Eu fiz o trabalho Branco. Só isso.

_ Quem são? Onde eles estão com meu filho?

Jorginho: No ABC, em Santo André.

_ Novinho. Chama os irmãos de lá. - gritei.

Jorginho: Não vai achar Branco.

_ É o quê?- ódio gritava em mim.

Jorginho: Eles são da família do norte, tão muquiado lá.

Buíu: Tá brincando? Aê chefe, vou nessa missão. Esses filha da puta mataram meu irmão com trinta tiro. Vou pegar esses pau no cu.

_ Passa a localização.

Ele chorava a cada palavra.

Jorginho: Eles vão me matar Branco. Libera minhas filhas, minha coroa tá desesperada.

_ E minha mulher tu acha que tá como filho da puta? Fala logo porra!

Ele começou a falar o endereço e da a localização dos caras.

Depois de tudo anotado formamos quem ia no resgate.

Devem tá se perguntando porque a polícia não foi acionada né? Até brincadeira vocês  pensarem isso.

Eu sou a lei, e tenho ela no meu bolso.

Bora ver qual é a desses maluco.

No caminho liguei pro Zé Robério.

Zé Robério: E aê pai?

_ Fala parça.

Zé Robério: Que ta pegando?

Expliquei a situação pra ele.

Zé Robério: Tá brincando chefe? Tô sabendo dessa parada não Branco. Mas aê, tá liberado. Faz o que tem que fazer.

_ Tranquilo parça, é nóis.

Zé é um dos que comanda lá no Norte, forneço algumas coisas pra ele também, e mesmo que eu tenha ligação com o pessoal com o partido daqui de São Paulo, meu negócio é vender, não importando a bandeira.

Agora é ir atrás do meu moleque.

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