Davis falou com uma voz tranquila: “Eu a levei até o terraço do Edifício Ravello... e a empurrei.”
A voz de Davis era muito serena.
Isso fez com que Ada demorasse um pouco para assimilar a informação.
Após dar um gole em sua sopa de pera, Ada levantou a cabeça abruptamente: “O quê?”
Davis continuava comendo sua massa.
Ele tinha uma maneira elegante e atraente de comer, sem pressa, chegando até mesmo a limpar com um guardanapo um pouco do caldo que havia espirrado na mesa.
Uma postura elegante e relaxada.
“Você realmente a empurrou?”
Davis murmurou um “hum” em concordância.
O coração de Ada deu um pulo.
Ada sabia que o Edifício Ravello tinha redes de proteção.
Certamente Márcia não morreria.
Mas Márcia não sabia disso.
O momento em que foi empurrada do terraço por Davis foi como se ele tivesse tentado matá-la.
Esse terror, uma vez instigado, mesmo que falso, seria inesquecível por toda a vida.
“Como ela está agora?”
Davis respondeu: “Já fiz com que os Barbosas a levassem de volta, de qualquer forma, ela não iria morrer.”
A morte certamente não seria o resultado.
Mas o impacto psicológico sofrido seria extraordinário.
Ser empurrada do terraço sem qualquer defesa era quase como ter morrido uma vez.
Ao menos, o imenso choque psicológico e o medo da morte seriam suficientes para marcar uma vida inteira.
“Fazê-la sentir o terror da morte foi sua punição para ela?”
Márcia estava suando profusamente de dor, como se tivesse sido retirada da água.
“Mãe, eu quero que eles morram, quero que todos eles morram.”
Joana, acariciando o rosto de Márcia, disse com coração partido: “Márcia, isso não é realista, deixe ir. Davis foi misericordioso desta vez, na próxima, você não terá tanta sorte. Márcia, você não pode vencê-los.”
Márcia tremia, com os dentes cerrados: “Eu quero que eles morram, quero que todos desçam ao inferno.”
Os olhos de Joana se encheram de lágrimas: “Mamãe pode te mandar para os Estados Unidos, que tal? Ou para a Austrália, você pode começar de novo lá.”
Márcia de repente se agitou: “Eu não quero, eu não vou.”
“Você não tem escolha, o Velho Senhor deu a ordem pessoalmente, seu bilhete já foi comprado, para amanhã.”
Márcia de repente se lembrou de algo: “É Davis, não é? É Davis que quer me mandar para o exterior, ele quer me afastar, para que eu não o persiga mais. Ele que sonhe! Eu nunca irei, mesmo no inferno, quero arrastá-los todos para baixo comigo.”
Joana, tocando o rosto de Márcia, chorou: “A culpa é minha por ser incapaz de te dar o que você quer, eu te peço desculpas. Mas não podemos vencê-los.”
“Mesmo que não possamos vencer, ainda devemos lutar. E tem a Vanessa, eu preciso encontrar a Vanessa.”
Ao ouvir o nome Vanessa, Joana ficou tensa.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Surpresa! O Bonitão que Eu Mantinha era O Príncipe Herdeiro!
Que livro maravilhoso, estou adorando e ansiosa por mais capitulos. Parabéns!...
Que livro maravilhoso....Obrigada equipe...
Quando vai atualizar?...