Emily Walker
Chegamos à empresa escoltada com o Antony mais próximo que o normal, conseguia sentir até mesmo o calor de seu corpo devido a sua aproximação, notei que ele estava preocupado e olhava em todas as direções a procura de algum perigo.
Ele só relaxou quando estávamos no elevador trocando mensagens com alguém, que imagino ser o Noah. Minha amiga também parecia aflita, sei que posso ter me sentindo impressionada com a audácia da minha sogra com tudo o que ela me disse, mas nesse momento estava me sentindo um pouco sufocada.
Emma ficou no andar onde trabalha, nos abraçamos e logo o elevador volto a sua subida, Noah com certeza ainda deveria estar em reunião, então aproveitarei para que ele não estava por perto e iria adianta o meu serviço, já que não pude trabalhar hoje.
Me sento na minha cadeira, ligo o computador e início a trabalhar, quando sou interrompida por Antony que estava com as sacolas do meu almoço, me levanto com um pouco de dificuldade com essa barriga que a cada dia está maior e pego a minha encomenda.
Acabo tendo uma ideia para agradar meu marido, retiro as decorações de cima da pequena mesa de centro e começo a organizar o nosso almoço, se conseguir talvez eu seja a sua sobremesa.
Com um sorriso satisfeito em apenas pensar que meu marido ajude a diminuir o tesão que sinto constantemente dele, me levanto de perto da pequena mesa, vou em direção do meu celular para mandar uma mensagem.
Emy: Já passou do horário do almoço, resolvi trazer algo, se for um bom menino serei a sua sobremesa.
Tiro uma foto de minha coxa exibindo a renda da meia-calça, espero que ele me responda sentada voltando para o meu serviço.
Noah: Dez minutos, feche as persianas…
Começo a rir do marido que tenho, posso estar com a minha libido no maior nível possível, mas o Noah também não me deixa a desejar. Ele sempre está disposto mesmo que queira uma rodada atrás da outra.
Antes que termine de olhar os gráficos sobre os custos da obra das Filipinas e fico satisfeita com os números que estou vendo, as obras estão bem avançadas, nossa lua de mel será por lá e aproveitaremos para ver de perto como anda as coisas.
— Imaginei que minha esposa estivesse uma hora dessas em casa, usufruindo de uma banheira cheia de sais. — A sua voz chama a minha atenção, me viro e observo enquanto ele tranca a porta da minha sala.
— Realmente considerei fazer isso, mas a Emma me convidou ir para o restaurante. — Ele fecha a cara quando o menciono, sinal que o Antony já passou o ocorrido para ele.
— Desculpe, querida, se minha mãe continuar assim nos cercando irei pedir uma medida protetiva. — Nego com a cabeça.
— Não existe essa necessidade, sei que em algum momento ela vai deixar as coisas se acalmarem. — Pelo menos é o que estou tentando acreditar.
Noah dá a volta pela minha mesa e me ajuda a ficar em pé, seus braços circulam a minha cintura e ergo o meu olhar para ver os lindos olhos azuis que meu marido tem. Seus lábios são gentis e cautelosos, sei que ele está procurando algo que faça com que ele tome alguma providência sobre o que houve no restaurante.
— Que tal almoçar, imagino que esteja com fome, querido. — O chamo para que ele volte a prestar atenção no que preparei para ele.
— O que acha de pular para a sobremesa primeiro? — Sua voz rouca de tesão quase me convence, mas vou negar um pouco o nosso prazer e vamos sentar para uma refeição.
— Negativo, estou com fome e você provavelmente deve ter tomado apenas alguma xícara de café.
— Se ficar me chupando assim, sua reunião vai atrasar mais ainda. — Digo rindo para o biquinho triste que ele acabou de fazer.
Conseguimos nos levantar e vamos para o banheiro para podermos nos limpar um pouco antes que ele saia da minha sala, decido participar da reunião com meu marido, já que vão estar todos os sócios da empresa e pelo visto a minha sogra estará presente, pelo que soube o Joshua precisou viajar, só não soubemos o motivo da sua viagem.
Mas não me importava, com tanto que ele ficasse bastante longe de mim e da empresa do Noah, não me importo realmente o que ele esteja fazendo. Mas com ele fora daqui, teremos que aceitar a presença da Marta mais uma vez, o que pode gerar mais um conflito entre meu marido e a sua mãe.
Estava com uma aparência muito melhor agora, apresentável e sem estar com a cara de quem acabou de transar com o marido dentro da minha sala, arrumei a bagunça que havíamos feitos na mesinha.
Saímos em direção à sala de reuniões, infelizmente já ouvimos o destilar venenoso da minha sogra.
— Porque não deixa para transar apenas em casa, a empresa não é lugar para isso… — Antes que ela pudesse concluir.
— Cale-se, ou não irei me lembrar que a senhora é a minha mãe e mando lhe por para fora e deva vez proibirei a sua presença aqui até mesmo para reuniões.
Noah me puxa para o seu lado e me senta na cadeira, que estava separada para mim.
— Podemos dar início a reunião, acredito que não iremos mais ter o dissabor desse tipo de questionamentos. — Meu marido se senta na sua cadeira e começa a folhear os documentos necessários.
De canto de olho, percebo o olhar irritado da minha sogra, acredito que ela ainda esteja planejando alguma coisa, mas o quê?
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: SUA ESTAGIÁRIA
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