pessoas, tio Júlio era um bom amigo pelo visto.
Não havia nada mais triste do que ver o caixão descendo pra ficar debaixo da terra.
Enquanto cobríamos o caixão com terra um homem de terno se aproxima de nos três.
Após sermos as primeiras vamos conversar com esse homem.
- Olá senhoras, eu sou Jorge, advogado do sr. Júlio
Roberta lhe dá um sorriso frágil.
Sinto por ela.
- Ah sim sr. Jorge o que deseja? - ela pergunta educadamente.
- Me desculpe vir em um momento como esse, mas creio que a senhor saiba que a leitura do testamento deve ocorrer.
- Ah sim, mas podemos fazer outro dia? hoje só quero ir pra casa e chorar a morte de meu marido.
-Claro senhora, sabia que diria isso, voltarei no dia 11, daqui a dois dias, mas o testamento só será lido se todas as partes envolvidas estiverem presentes.
- Certamente, eu e minha filha estamos mais unidas do que antes, ambas estarão lá. - Ela diz.
- Sei que a senhora estará lá, mas Rafaela Carter também devera estar presente. - Ele diz e me olha.
Não fico surpresa, tio Júlio me tinha como filha se deixou algo para mim não seria surpresa para ninguém.
Mas vejo que pela reação de Roberta ela não gostou nada disso.
- O espero em minha casa dia 11 senhor. - Roberta diz e nem deixa o homem se despedir e já sai andando.
Sei que ela esta brava.
- Isso não me interessa, logo estará fazendo 18 anos pode muito bem arranjar um emprego, já que não precisa se preocupar com a faculdade já que meu marido pagou por tudo, estará mais tranquila.
- Entendo que não me quer aqui e nunca quis, mas me dê mais algum tempo? Por favor?.- Digo já chorando sem saber o que eu poderia fazer.
- Até a leitura do testamento.
Ela se levanta e sai, Patrícia a segue.
Pra onde eu irei? Tenho minha economias, posso passa algum tempo em um hotel até achar algum lugar pra mim.
Mas e se o dinheiro não der? o que eu faço? arrumar um emprego é uma opção, mas nao posso garantir que me contratem.
Choro, pois sei que minha vida tem muito oque mudar ainda.
Só não sei se é pra melhorar ou piorar.
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