Srta. Carter romance Capítulo 10

Ella:

- essa é sua mãe Gabrielle?- pergunto para ela.

- prazer srta. Carter, me chamo fenícia.- sua mãe responde e acabo fazendo careta pelo "Srta.", nao gosto muito dessa formalidade.

- Ella, me chame de Ella, não vamos viver com formalidades.- digo.- não quero ser insensível, mas Gabrielle disse que a senhora está doente, é grave? - pergunto, mesmo que seja evidente que ela nao esta muito bem.

- um pouco, problemas no rim, o medico disse que um transplante eu ficaria novinha em folha, é só esperar me chamarem. Mas eu gostaria de agradecer a voce, por dar a chance da minha menina voltar a faculdade, posso afirmar que ela trabalhara duro para pagar a faculdade.- ela diz radiante e com um enorme sorriso no rosto.

- nem pensar. - digo prontamente e todos na mesa me olham.- Gabrielle não vai pagar a faculdade, vou custear, e além do mais eu estava vendo, o salario de vocês deveriam ter sido aumentados a muito tempo, então eu pagarei os atrasados.- digo, pois é a verdade. nao sei como eles sobreviveram com a merreca que recebiam.

- atrasados?- pergunta a moça que ouvi chamarem de Barbara.

- sim pelas minhas contas, terei que pagar 10 mil por ano de serviço.- vejo os olhos arregalados.

- mas eu e Denis trabalhamos aqui a 5 anos.- ela diz sorrindo nervosa.

- então eu devo a vocês 50 mil para cada.- digo naturalmente, mas sei o que aquilo significada para cada um deles.

Primeiro eles me olham e depois todos estão falando alto, pelo que percebo na alegria deles, Barbara e Denis vão se casar e estavam juntando dinheiro, a grana veio em boa hora para eles pois agora vao poder adiantar o processo do casamento e se casarem o quanto antes.

Almoçamos alegremente e nem vi a hora passar, conversei muito com as crianças e tomamos sorvete de sobremesa.

Phil me levou de volta a empresa e me agradeceu o caminho todo, eu disse que era o mínimo que eu podia fazer, mas quem disse que ele ouvia?

Desço do carro e caminho para o hall de entrada da empresa.

Recebo boa tarde de algumas pessoas pelo caminho e pego o elevador.

Chegando na porta da minha sala Ana vem ate mim.

- Ella, sr. James esta na sua sala.- ela diz.

Oque ele quer?

Corbin James:

Eu só tinha uma intenção ao dar aquele jantar, conhecer o herdeiro Carter.

Meu pai era um grande amigo de Richard Carter quando estudavam junto, mas por obra do destino tentaram passar a perna em meu pai e quase conseguiram se não fosse por ela, Rosa Carter.

Meu pai sempre me conta sobre o dia em que Rosa Carter defendeu a legitimidade da Century e o sobrenome James em tribunal com unhas em dentes.

Ele diz que nunca existirá mulher mais feroz que ela em um tribunal.

Então era do meu interesse conhecer o sr. Carter e marcar um jantar com minha família, se fosse também de seu desejo fazer negócios e nos tornar amigos.

Mas tudo oque eu não esperava que acontecesse naquele jantar aconteceu.

Eu não esperava que uma linda mulher entrasse ali sozinha.

Eu não esperava me sentir frustrado por não saber quem ela é.

E eu não esperava que aquela linda mulher da boca suja que ousou me chamar de filho da puta fosse uma Carter.

Depois daquele jantar pensei durante horas.

Eu conheço uma Carter.

Precisamente eu conheço Patrícia Carter.

Patricinha mimada que já tive o prazer de conhecer e ter na minha cama e que agora vive na minha cola, mas não posso negar que ela é gostosa.

Agora aparecer uma herdeira que sempre esperamos que fosse homem, comandando um império, isso é bem interessante.

Não posso deixar de lado o quanto ela também é gostosa.

Durmo pensando nessa mulher poderosa que agora vai circular por ai com uma coroa de pedras preciosa na cabeça e ser o alvo de muitos homens e mulheres.

Com certeza ela é um para mim.

?

Quando acordei pela manha levantei decidido a fazer uma visita a srta. Carter depois do almoço.

Trabalho todo o período da manha na Century e na hora do almoço respondo e-mail do banco em que minha família é dona, fico de passar lá mais tarde para assinar alguns papeis.

Assim que acabo de almoçar, me encaminho para as empresas Carter.

Tenho um pressentimento que ira ser divertido.

Ao me aproximar do enorme prédio sei que se ela for mesmo a herdeira disso tudo ela é bem poderosa, e para uma mulher isso pode ser perigoso.

Entro no prédio e vou direto pro elevador sem me identificar para a recepcionista.

Sorrio.

- pode me enviar o endereço para meu numero particular, e podemos nos comunicar por lá também, bem mais fácil do que ficar indo e vindo.

- saiba que esse foi seu pior erro.- digo sorrindo.

Ela ergue uma sobrancelha.

- por que diz isso sr. James?- ela pergunta.

- por que da próxima vez que eu te chamar para um jantar não vai ser com a minha família.- digo já me levantado.

Ela talem com uma cara de surpresa mas logo depois começa a rir.

- se me chamar para um jantar em que não seja com sua família provavelmente pularemos a comida.- ela diz com malícia andando para a porta.

Sigo ela e paro na entrada do escritório.

- te vejo no jantar Rafaella.- digo e dou um beijo em sua bochecha.

Minha voz saiu mais rouca que o normal.

Sinto seus olhos em mim enquanto pego o elevador para descer.

Assim que entro e me viro dou de cara com seus olhos ainda em mim.

Pisco para ela e as portas se fecham.

Ah senhorita Carter, não sabe com quem esta se metendo, mas irei te mostrar em breve.

Muito em breve.

Assim espero eu.

Saio da empresa com um novo objetivo em mente.

Tirar o máximo de Rafaella.

Isso inclui ouvir ela gemer meu nome.

E começarei no jantar.

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