Sr. Joaquim, a sua esposa é a mulher daquela noite! romance Capítulo 75

Ele nunca se importou com a família da Natacha antes, muito menos perguntou sobre ela. Mas agora, sem motivo aparente, ele queria saber mais sobre ela.

Quando o assunto surgiu, Natacha sorriu e disse:

- Se você realmente quer saber, posso te contar.

- Tá, agora estou um pouco curioso. - Joaquim também deu um sorriso suave.

Natacha suspirou e começou a recordar:

- Meus pais se divorciaram quando eu estava no sexto ano. Antes disso, eles sempre se davam muito bem, mas minha mãe era uma mulher muito independente e ocupada com o trabalho no hospital, então ela raramente podia cuidar da família. Minha avó não gostava muito dela, achava que uma mulher deveria servir ao marido em casa. Um dia, Marta apareceu de repente com Daniela, meu pai disse que foi a única vez que não conseguiu se controlar e dormiu com Marta, que na época ainda era garçonete de boate. Foi só uma vez, mas Marta engravidou secretamente de Daniela e não contou ao meu pai.

Enquanto dirigia, Joaquim ouvia em silêncio, sentindo que os casamentos felizes eram todos iguais, mas as amantes desavergonhadas eram cada uma a seu modo.

Natacha continuou:

- Quando eu estava no sexto ano, Marta apareceu com Daniela, meu pai implorou para minha mãe perdoar ele, e ele não queria se divorciar. Mas como minha mãe poderia perdoar? Naquela hora, Marta fez de tudo para agradar a minha avó, e o coração dela ficou totalmente ao lado de Marta. Sob pressão da minha avó, meu pai finalmente se divorciou da minha mãe. Mas eles disputaram minha guarda, e o tribunal decidiu que eu ficaria com meu pai.

Joaquim apertou o volante aos poucos, conseguindo imaginar o quanto Natacha havia sofrido na família Gonçalves ao longo dos anos. Com uma curiosidade, ele perguntou:

- Como você conseguiu não odiar seu pai e se reconciliar com ele?

- Como não odiar? - Natacha respirou fundo e acrescentou. - No começo, eu realmente odiava ele. Se não fosse por ele, nossa família ainda seria tão feliz. Então comecei a me rebelar desde o ensino fundamental, e depois comecei a ter problemas psicológicos, me tornei introvertida. Nessa época, meus colegas me intimidavam e passei por um período de bullying na escola.

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