Enquanto as lembranças do passado se avolumavam, Joaquim sentia um turbilhão de emoções. A raiva e a dor estavam evidentes em seu olhar. Seu coração batia descompassado, e ele respirava pesadamente, tentando controlar a fúria que ardia dentro dele.
Natacha soltou um gemido, seus olhos arregalados de medo. Ela começou a se debater violentamente, seus movimentos desesperados e frenéticos. No entanto, antes que pudesse escapar, Joaquim segurou seus braços com firmeza, puxando eles para trás e prendendo eles. Seu corpo imenso pressionava Natacha contra a parede do elevador enquanto ele a beijava com um fervor desesperado, mordendo seus lábios com raiva.
A raiva de Joaquim era evidente. Ele odiava o fato de Natacha ter tomado uma decisão tão cruel e ter abortado o filho deles.
Nos últimos cinco anos, cada vez que pensava nisso, desejava poder trazê-la de volta e fazê-la se arrepender. Mas agora, diante dela, ele percebia que, apesar de toda a sua raiva, não conseguia realmente machucá-la. Cada parte de seu ser desejava tê-la de volta, e a frieza e a defesa com que ela o olhava o feriam profundamente.
Natacha continuava a lutar, mas sua força era insignificante comparada à de Joaquim. Ele podia sentir a fragilidade dela em seus braços, e isso o confundia ainda mais.
Naquele momento, flashes de memórias passaram pela mente de Natacha, como relâmpagos em uma tempestade. A dor de cabeça começou a se intensificar, e seu rosto mostrou sinais claros de sofrimento. Ela apertou os olhos com força, tentando afastar as lembranças dolorosas que ameaçavam a consumir.
Ao perceber que Natacha parou de lutar e começou a suar, Joaquim ficou alarmado. Ele a soltou imediatamente, seu olhar se suavizando de preocupação.
— Natacha, o que está acontecendo com você? — Joaquim a abraçou, seus braços ao redor dela de forma protetora, mas, temendo que fosse uma manobra, continuou com um tom rígido. — Não pense que pode me enganar. Ainda temos contas a acertar! — Disse, tentando esconder o pânico em sua voz.
Natacha desmaiou, sua visão se apagando e seu corpo ficando mole nos braços de Joaquim. Ele a segurou instintivamente, seu coração batendo ainda mais rápido.
— Droga! Natacha! Natacha! — Exclamou Joaquim, correndo para fora do prédio com Natacha em seus braços. Seu rosto estava marcado pela angústia e pela determinação.
...
No hospital.
Natacha permanecia inconsciente enquanto o médico realizava uma ressonância magnética. Joaquim, ansioso, andava de um lado para o outro na sala de espera, seu rosto uma máscara de preocupação.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Sr. Joaquim, a sua esposa é a mulher daquela noite!
Nossa que história chata horrível como se escreve uma mulher tão burra aff...