Não demorou muito para que Xavier enviasse uma mensagem dizendo que Susan já tinha voltado para o exterior naquela noite, pegando um voo há meia hora.
— Quando ela vai voltar? Não disseram que ela está trabalhando no Hospital da Cidade M agora? — Joaquim, desapontado e irritado, franziu a testa e imediatamente perguntou com um tom de frustração e preocupação.
— Parece que essa médica é uma especialista convidada pela Universidade da Cidade M. Eu soube que ela só atende de segunda a quarta-feira. Após o atendimento, ela volta imediatamente para o exterior, sem perder um minuto. — Xavier respondeu com um suspiro, claramente desconfortável com a situação. Ele tentava manter a calma, mas era evidente que a notícia também o incomodava.
— É incrível como algumas pessoas têm um complexo de inferioridade em relação ao exterior. Uma brasileira, que considera o exterior como sua casa! — Joaquim bufou de raiva e murmurou, mais para si mesmo do que para Xavier. Seu rosto estava vermelho de indignação.
— Se você quiser encontrar ela, só vai conseguir na segunda-feira da próxima semana. — Xavier tentou amenizar a situação, mas sua voz traiu uma leve tensão.
...
Natacha pegou um voo noturno de volta para casa, e, embora ainda fosse meio-dia no exterior, o relógio estava avançado para ela.
Quando chegou, Otília e Adriano estavam radiantes de felicidade. Eles correram para os braços da mamãe, ansiosos por um abraço.
Natacha, apesar do cansaço, não se importava. Enquanto abraçava os dois, sentia que toda a exaustão desaparecia.
Otília inclinou a cabeça para o lado, pegou o rosto da mamãe com as mãozinhas e deu um beijo carinhoso.
— Mamãe, eu senti tanto a sua falta. Você pode voltar todos os dias para contar histórias e me ajudar a dormir? — Perguntou ela, com doçura, cheia de inocência.
A pequena tinha um rostinho redondo e cheio de sinceridade, o que derretia o coração de Natacha.
— É isso aí, mamãe, não vá mais trabalhar fora! Agora eu vou te sustentar! — Adriano completou, com um ar decidido e os olhos brilhando de determinação, mas sua inocência era tocante.
As palavras inocentes e doces das crianças fizeram Natacha sorrir, seus olhos marejados de emoção.
Nesse momento, Gabriel, que tinha ido ao mercado comprar frutas e vegetais, chegou. Como Natacha costumava estar fora de casa, ela havia dado a ele a senha da porta para facilitar suas visitas. Com o tempo, Otília e Adriano se tornaram mais próximos de Gabriel, que era agora tratado como parte da família.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Sr. Joaquim, a sua esposa é a mulher daquela noite!
Nossa que história chata horrível como se escreve uma mulher tão burra aff...