— Eu já disse que não quero comer canja!
Natacha de repente estendeu a mão e derrubou a tigela.
Com o som da tigela quebrando, as mãos e o corpo de Joaquim ficaram sujos daquilo.
Nos olhos de Joaquim passou um brilho de irritação, mas logo ele respirou fundo, tentando se acalmar.
Natacha sabia que tinha exagerado um pouco.
Se fosse antes, Joaquim com certeza ficaria furioso com essa atitude de Natacha.
Mas Natacha não conseguia mais se obrigar a agradar Joaquim como antes, e não queria pedir desculpas a ele.
Nesse momento, Natacha percebeu Joaquim suspirar e, em seguida, ele se levantou novamente.
Joaquim foi silenciosamente até a mesa de jantar e serviu outra tigela de canja para Natacha.
Assim como antes, ele teimosamente levou a colher até os lábios de Natacha.
Natacha hesitou por um momento, pegou a tigela e rapidamente comeu a canja, dizendo:
— Pronto, terminei de comer. Agora pode sair, não pode?
— Você me odeia tanto assim? — Joaquim colocou a tigela de lado com força e perguntou. — E se quem estivesse sentado aqui fosse o Gabriel?
Natacha virou a cabeça para o outro lado, já não queria mais discutir com Joaquim sobre isso.
Pois nenhuma explicação seria suficiente para despistar a desconfiança e a possessividade de Joaquim.
Joaquim suspirou, estendeu a mão e acariciou o cabelo de Natacha, dizendo:
— O que devo fazer com você? Me diga, o que devo fazer?
Os olhos negros de Natacha já não tinham mais brilho algum. Com uma voz rouca, ela disse apenas:
— Me deixe sair daqui.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Sr. Joaquim, a sua esposa é a mulher daquela noite!
Nossa que história chata horrível como se escreve uma mulher tão burra aff...