Rosana recuou um pouco, com medo e voz trêmula, enquanto explicava:
— O pai de Natacha faleceu, quero ir vê-la.
Manuel ficou surpreso. Rodrigo morreu? Será que ele se suicidou por culpa? O pensamento provocou a ele uma leve satisfação, mas o homem manteve o rosto inexpressivo, escondendo qualquer traço de emoção.
Rosana achava que ir consolar a amiga pela perda do pai era algo natural. Mas, inesperadamente, Manuel ordenou friamente:
— Você não vai!
Rosana olhou para ele, em choque, e insistiu:
— Eu só quero prestar uma homenagem, uma breve despedida. Volto logo.
— Você não entendeu o que eu disse? — Os olhos de Manuel estavam frios, sem qualquer traço de emoção.
— Manuel, você tem coração de pedra? — Quase chorando, Rosana implorou. — Por favor, só dessa vez, deixa eu ir, tá bom?
— Eu já disse que você não vai! — Manuel, com um olhar ameaçador, puxou ela para si, segurando-a firmemente pelo pulso. O toque frio de sua pele contra a dela fez Rosana tremer de medo.
Então, ele a virou de repente e a pressionou contra a parede fria. Seu beijo veio como uma tempestade, invadindo sua boca com a mesma falta de aviso das outras punições que ele lhe infligia. Rosana tentou resistir, mas a força de Manuel era esmagadora. Seu corpo tremia, mas ela se manteve imóvel, seus olhos fechados com força enquanto lágrimas escorriam silenciosamente.
Ela pensou que, se tivesse uma faca naquele momento, não hesitaria em matar aquele homem que a humilhava. Foi apenas a sua última ponta de racionalidade que a fez suportar tudo passivamente, esperando que ele se cansasse e a soltasse.
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Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Sr. Joaquim, a sua esposa é a mulher daquela noite!
Nossa que história chata horrível como se escreve uma mulher tão burra aff...