Estava muito claro que os gestos de Manuel eram provocativos e seu sorriso, falso.
Rosana mantinha a cabeça abaixada, tentando com todas as forças esconder sua vergonha.
Natacha imediatamente compreendeu a situação.
Com o rosto frio, Natacha disse:
— Sr. Manuel, solte a Rosa.
— Por quê? — Manuel sorriu ainda mais, zombando. — Srta. Natacha, por que acha que eu deveria obedecer você?
Natacha se lembrou do que Wanessa havia dito sobre Rosana ter se tornado amante de outra pessoa.
Naquele instante, Natacha ficou extremamente irritada e, encarando Manuel, disse:
— Foi você que ameaçou a Rosa, não foi? Ela aceitou alguma condição sua, não aceitou? De outra forma, ela jamais estaria com você.
Joaquim segurou a mão de Natacha e disse baixinho:
— Você precisa se acalmar, não se envolva nos problemas dos outros.
— Como assim, problemas dos outros? — Natacha, com os olhos marejados, respondeu ansiosa. — Estamos falando da Rosana, minha melhor amiga. Como posso não me importar com ela?
Manuel riu levemente, passando seus dedos frios pelo rosto pálido de Rosana, e disse:
— Você está dizendo que eu a ameacei? Ou foi você que me pediu? Não foi você que quis estar comigo?
O rosto de Rosana estava tão branco quanto papel e ao mesmo tempo, ardia de vergonha; ela não ousava levantar os olhos para encarar o olhar de Natacha.
Rosana mordeu os lábios e disse baixinho:
— Natacha, você entendeu errado o Sr. Manuel. Foi por minha própria vontade. É uma honra para mim ser a acompanhante do Sr. Manuel. Afinal, tantas mulheres querem estar com ele e, no entanto, ele escolheu a mim.
Rosana podia sentir que Manuel queria humilhá-la diante de sua amiga.
“Eu me rebaixei tanto, Manuel não deve ficar zangado, certo?”
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Sr. Joaquim, a sua esposa é a mulher daquela noite!
Nossa que história chata horrível como se escreve uma mulher tão burra aff...