— Isso pode não ser tão simples. Esse projeto é enorme, e seu pai não vai aceitar facilmente. Meus pais já tentaram convencê-lo várias vezes, mas ele está decidido a fechar com outra empresa. A menos que… — Pedro hesitou um pouco antes de dizer.
Rosana sentiu um calafrio subir pela espinha, sua mente girando em mil direções.
— A menos que o quê? — Ela perguntou ansiosa, a voz trêmula.
— A menos que tenhamos acesso ao orçamento do projeto. Só assim teremos uma chance. Esse orçamento só está no computador do seu pai. Você entende o que quero dizer? — Pedro se inclinou para frente, seus olhos fixos nos dela com uma intensidade quase esmagadora. O olhar de Pedro estava cheio de determinação, quase como se ele já tivesse certeza de que conseguiria.
— Você está pedindo para eu pegar os dados do computador do meu pai? — Rosana sentiu um nó na garganta. Ela mal podia acreditar no que estava ouvindo, o coração batendo acelerado.
Pedro segurou a mão dela, apertando-a com força.
— Rosa, não é “pegar”. É ajudar. Nossas famílias vão se unir, e só nós podemos confiar um no outro. Você realmente quer que algo impeça nosso casamento? — Seus olhos imploravam, mas havia uma frieza calculada ali que Rosana não conseguia ignorar.
Rosana olhou para ele, seu coração dividido entre o amor e a desconfiança. As palavras dele ecoavam em sua mente, misturando-se com suas próprias dúvidas. Ela finalmente cedeu, sua voz quase inaudível.
— Quando você precisa disso?
— Quanto antes, melhor. — Pedro tirou um pen drive do bolso, entregando-o a ela com mãos firmes. — Basta inserir isso no computador do seu pai e copiar os arquivos sobre o projeto IL-8. Se conseguirmos esse contrato, nossas famílias ficarão mais próximas, e nosso casamento será garantido.
Rosana passou anos sonhando em ser a esposa de Pedro. Desde pequena, admirava e amava ele, sempre imaginando seu futuro juntos. Mas agora, com o pen drive na mão, sentia uma sombra escura pairando sobre seus sonhos.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Sr. Joaquim, a sua esposa é a mulher daquela noite!
Nossa que história chata horrível como se escreve uma mulher tão burra aff...