Joaquim até deveria ajudar Manuel a se vingar.
Mas, como o assunto envolvia Natacha, Joaquim ficou do lado da família Gonçalves.
Agora, Manuel não encontrava uma maneira de atacar o Grupo Gonçalves e provavelmente ainda culpava Joaquim por isso. Joaquim, por sua vez, não tinha coragem de procurar Manuel para pedir ajuda.
Assim, Joaquim disse, fingindo descontração:
- Há tantos advogados na Cidade M, não é só o Manuel. Encontrarei outra pessoa para me ajudar e será a mesma coisa!
Natacha pareceu perceber algo errado e perguntou, desconfiada:
- Você brigou com o Sr. Manuel? Antes, sempre que tinha problemas legais, você procurava ele. Por que agora você não pede ajuda ao seu amigo e, em vez disso, busca outra pessoa?
Joaquim escondeu a inquietação nos olhos, sorriu forçadamente e disse:
- Não se preocupe comigo. Coisas entre homens, você não entende. Fique tranquila, com Lara e Vitor, eles não podem me prejudicar!
Apesar das palavras de Joaquim, Natacha sabia que agora Vitor e Luiz controlavam o Grupo Camargo.
E, além disso, Vitor e Luiz haviam levado Joaquim ao tribunal, claramente tentando fazê-lo desmoronar. Natacha pensou por um longo tempo e, então, encontrou uma desculpa:
- Já pedi licença do hospital por vários dias. Esta tarde, quero passar por lá, pois ficar tanto tempo ausente não é bom.
- Tudo bem, vá ao hospital. - Joaquim olhou para Natacha com carinho e a avisou. - Não se sobrecarregue.
À tarde, Natacha saiu de casa. No entanto, em vez de ir ao hospital, foi ao escritório de advocacia de Manuel. Naquele momento, Manuel estava conversando com um cliente, e o assistente bateu à porta e disse:
- Sr. Manuel, a recepção disse que há uma pessoa chamada Natacha querendo vê-lo, mas ela não tem hora marcada. Ela disse que é um assunto importante e gostaria da sua ajuda.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Sr. Joaquim, a sua esposa é a mulher daquela noite!
Nossa que história chata horrível como se escreve uma mulher tão burra aff...