Natacha agradeceu ao médico com sinceridade, sentindo uma onda de alívio e gratidão. Saiu do consultório, acariciando sua barriga e dando um sorriso de alívio. Em silêncio, ela sussurrou para si mesma:
- Obrigada, bebê, por não ter deixado a mamãe.
Ela não podia evitar a lágrima solitária que escapou, deslizando pelo seu rosto em um misto de alívio e esperança.
Isadora, observando a expressão de Natacha, parecia entender seus sentimentos. Com um tom curioso, comentou:
- Você não estava pensando em interromper a gravidez? Pelo jeito que ficou preocupada hoje, parece que mudou de ideia.
Um pouco envergonhada, Natacha respondeu suavemente:
- Cada dia que esse bebê cresce dentro da minha barriga, sinto que ele se torna mais importante para mim. Estou me apegando cada vez mais a ele.
Suas mãos instintivamente protegeram seu ventre, como se quisessem assegurar a segurança do bebê contra todas as adversidades do mundo.
Isadora olhou para Natacha com uma mistura de preocupação e carinho.
- Mas Joaquim ainda não sabe que você está esperando um filho dele. Se ele soubesse, talvez não te tratasse assim. E mais, seu corpo logo começará a mostrar sinais da gravidez. Mesmo que você queira esconder, não será possível por muito tempo.
Natacha não conseguia reunir a coragem necessária para contar a verdade. Suspirando fundo, ela disse:
- Vamos ver o que acontece. Tenho medo de que ele ainda me culpe. Afinal, ele perdeu seu primeiro filho por minha causa.
Isadora acompanhou Natacha até a saída do hospital.
Surpreendentemente, Luiz desceu do carro imediatamente ao vê-la, indicando que já esperava há um bom tempo.
Natacha, assustada, se apressou em guardar o prontuário no bolso e perguntou:
- Luiz, o que você está fazendo aqui?
Com uma expressão séria, Luiz disse:
- Quero conversar com você a sós.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Sr. Joaquim, a sua esposa é a mulher daquela noite!
Nossa que história chata horrível como se escreve uma mulher tão burra aff...