Naquele momento, Gabriel entrou apressado no escritório, seus passos ecoando pelo corredor. Ele disse, com um toque de urgência na voz:
- Natacha, eu estava de plantão depois de amanhã, mas surgiu um imprevisto e meu plantão foi adiantado para amanhã. Você tem tempo? Se não puder, eu cubro sozinho. Você pode cuidar das suas coisas.
Natacha, que inicialmente havia planejado cancelar todos os compromissos para comemorar o aniversário de Joaquim no dia seguinte, sentiu uma pontada de frustração. No entanto, ela apenas acenou com a cabeça, escondendo seus verdadeiros sentimentos e dizendo calmamente:
- Eu posso fazer isso amanhã.
- Ótimo, então está combinado. - Respondeu Gabriel, com um sorriso discreto que não conseguiu esconder a satisfação em seus olhos.
Ao pensar na possibilidade de fazer o plantão com Natacha, Gabriel sentiu uma inexplicável alegria. Ele não pôde evitar zombar de si mesmo. Afinal, não era a primeira vez que orientava um aluno. Por que estava sentindo essa emoção estranha? Talvez, para Gabriel, Natacha fosse realmente diferente, uma presença que ele não conseguia ignorar.
Naquela noite, ao chegar em casa, Natacha informou Joaquim e Paulo sobre seu plantão no dia seguinte. A notícia caiu como um balde de água fria, especialmente para Joaquim, cujo rosto ficou sombrio.
Ele perguntou, com uma voz carregada de desapontamento:
- Não pode tirar um dia de folga ou trocar de plantão? Precisa ser amanhã?
- Não consegui ninguém para trocar. - Natacha respondeu, com uma desculpa que parecia perfeita. - Além disso, sou apenas uma estagiária. Não tenho o direito de decidir meus próprios horários de plantão.
Paulo assentiu, com uma expressão compreensiva.
- É verdade, Joaquim, o estágio da Natacha não é fácil. Não pressione ela. O importante é a intenção.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Sr. Joaquim, a sua esposa é a mulher daquela noite!
Nossa que história chata horrível como se escreve uma mulher tão burra aff...