Natacha deu um sorriso tímido e, com as bochechas levemente coradas, disse:
- Dr. Gabriel, você está me elogiando demais, só faço o que posso.
Gabriel sorriu e brincou, o rosto relaxado em uma expressão rara de descontração.
- Natacha, com essa humildade toda, daqui a pouco vão te promover a santa!
Natacha riu com a piada, surpresa por ver esse lado mais leve de Gabriel, que sempre era tão sério e reservado. O riso aliviou um pouco a tensão acumulada no seu peito, trazendo uma sensação de leveza que ela não sentia há tempos.
Quando voltaram ao departamento, ouviram uma discussão acalorada vindo da entrada. As vozes ecoavam pelos corredores, cheios de frustração e raiva.
Natacha trocou um olhar preocupado com Gabriel, seus olhos expressando uma pergunta silenciosa, e ambos aceleraram o passo para ver o que estava acontecendo. A ansiedade apertava o coração de Natacha, enquanto Gabriel mantinha uma expressão firme e determinada.
Chegando perto do posto de enfermagem, viram uma aglomeração de pessoas. A confusão era caótica, com várias vozes exaltadas se misturando em um turbilhão de acusações e defesas.
Gabriel olhou para Natacha e disse com firmeza:
- Você volta para o escritório, eu vou ver o que está acontecendo.
Ele se apressou e se enfiou no meio da multidão, usando sua autoridade para abrir caminho.
No centro da confusão, ele encontrou Laura sendo segurada de forma agressiva por um parente de paciente, claramente em perigo. O rosto de Laura estava pálido, seus olhos arregalados em um misto de medo e impotência.
Gabriel ficou assustado e disse em voz alta, sua voz cortando o tumulto como uma lâmina:
- O que está acontecendo aqui? Vamos todos se acalmar, podemos resolver isso com tranquilidade. Eu sou o responsável aqui, podem falar comigo.
Um dos parentes, desconfiado, perguntou, o rosto marcado pela dor e pela raiva:
- Você é o responsável? Pode resolver isso?
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Sr. Joaquim, a sua esposa é a mulher daquela noite!
Nossa que história chata horrível como se escreve uma mulher tão burra aff...