Sr. Joaquim, a sua esposa é a mulher daquela noite! romance Capítulo 282

Quando Daniela apareceu na ala de cardiologia, Natacha olhou para ela com surpresa, suas sobrancelhas se arqueando em uma expressão de incredulidade.

- O que você está fazendo aqui? - Perguntou, tentando manter a compostura.

- Vim trazer o café da manhã para você. - Respondeu Daniela com um sorriso sarcástico e olhos brilhando de malícia. - Minha querida irmã, como está sendo a experiência de morar no armazenamento? Não deve ser fácil passar fome e frio, não é? - Daniela soltou uma risadinha, seus olhos fixos em Natacha, procurando qualquer sinal de fraqueza.

Natacha, mantendo sua dignidade, deu um olhar desprezível para Daniela. Sua postura era ereta e imponente, apesar das circunstâncias.

- Se você veio aqui para se exibir, pode ir embora. Quando você se tornar a Sra. Camargo, aí sim poderá se gabar.

Daniela riu alto, um riso cheio de desdém e incredulidade, jogando a cabeça para trás.

- Sra. Camargo? Não tenho mais essa ambição! Ao contrário de você, não sou tão arrogante. Só preciso de um lugar ao lado de Joaquim, onde eu possa viver com conforto e sem preocupações pelo resto da vida. - Ela gesticulou dramaticamente, como se estivesse apresentando uma peça de teatro.

- Então, parabéns. Espero que Joaquim seja generoso o suficiente para satisfazer todos os seus desejos. - Respondeu Natacha com frieza, já se virando para voltar ao trabalho. O hospital estava cheio de pacientes que precisavam de sua atenção, e ela não queria perder mais tempo com Daniela.

De repente, Daniela a agarrou pelo braço, suas unhas fincando na pele de Natacha. Seu olhar transbordava de ódio.

- Você ainda se acha a Sra. Camargo? Não se esqueça de que você foi rebaixada ao armazenamento. Sem o amor de Joaquim, você não é nada! - A voz de Daniela tremia de raiva, e suas palavras eram como veneno.

Daniela culpava Natacha por todos os infortúnios que tinha enfrentado, especialmente por acabar no Clube Nuvem. Mas ela não queria mencionar seu passado sórdido, tendo medo de que Natacha a desprezasse ainda mais. Com os dentes cerrados, ela continuou:

- Natacha, você sabe que tudo o que aconteceu comigo é culpa sua! Eu odeio você, desejo arrancar sua pele e beber seu sangue!

Natacha ficou assustada ao ver a intensidade do ódio nos olhos de Daniela. Elas compartilhavam o mesmo pai, afinal. Ela não conseguia entender o que havia feito para merecer tamanha animosidade. A ala do hospital estava cheia de enfermeiros e pacientes que lançavam olhares curiosos para a cena, aumentando o desconforto de Natacha.

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