Ele não acreditava que o caráter e os sentimentos de uma pessoa pudessem mudar tão rapidamente. Ele admitia que estava nervoso e ansioso.
Como poderia fazer com que Natacha ficasse ao seu lado de boa vontade? Justo nesse momento, seu telefone tocou. Era Paulo.
- Vovô. - Disse Joaquim. - Está ligando tão tarde, o que aconteceu?
A voz de Paulo estava muito envelhecida, com um toque de fraqueza:
- Faz um tempo que você e Natacha não vêm aqui. Será que vocês brigaram de novo?
Joaquim escondeu a preocupação que havia em seus olhos e respondeu calmamente:
- Não, estamos bem. Mas o senhor, por que parece tão cansado? Está doente?
Paulo hesitou antes de responder, com a voz trêmula:
- Não, é só a idade. E Natacha? Posso falar com ela?
- Claro, vou chamá-la.
Joaquim levou o telefone de volta para o quarto. Quando entrou, viu que Natacha estava visivelmente nervosa, como se estivesse escondendo algo.
Ao vê-lo entrar, ela rapidamente guardou o que estava segurando em sua bolsa.
Fingindo não perceber, Joaquim entregou o telefone a ela e disse:
- O vovô quer falar com você.
Natacha ficou surpresa, se lembrando de quanto tempo fazia que não visitavam o senhor. Se sentiu culpada. Ela pegou o telefone apressadamente e foi para a varanda.
Natacha conversou com o avô por um tempo, aconselhando ele a cuidar da saúde e prometendo visitá-lo no fim de semana.
Quando terminou a chamada e voltou, viu Joaquim sentado na beira da cama. Seu rosto bonito estava parcialmente escondido sob a luz suave do abajur, envolto em sombras.
Quando ele levantou o rosto e seus olhos se encontraram, Natacha percebeu que sua expressão estava extremamente sombria. Ela ficou nervosa, olhando para ele com apreensão.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Sr. Joaquim, a sua esposa é a mulher daquela noite!
Nossa que história chata horrível como se escreve uma mulher tão burra aff...