Rafaela esperava ansiosamente que Natacha dissesse aquelas palavras. Ela parecia extremamente inconsolável, se engasgando ao falar:
- Na verdade, meus pedidos não são muitos. Só quero dar ao bebê em minha barriga um lar, uma identidade legítima. Eu sei que você não vai concordar. Se quisesse, não teria convencido Joaquim a me mandar para o exterior.
- Antes...
Natacha se sentia um pouco culpada, mas antes, foi porque Rafaela havia mandado alguém bater em Rodrigo que ela recorreu a essa medida.
Após refletir por um longo tempo, Natacha respirou fundo:
- Eu entendo o que você quer dizer. Posso dar o lugar da Sra. Camargo para você.
- Já que a Srta. Natacha está sendo tão sincera, eu também vou considerar liberar seu pai. - Rafaela acariciou suavemente seu abdômen ligeiramente arredondado. - Mas trate de resolver logo o divórcio, seja rápida. Afinal, meu bebê está crescendo, e ele não pode nascer sem um pai.
O coração de Natacha parecia ser rasgado por inúmeras garras afiadas.
Sim, Rafaela pelo menos tinha o filho de Joaquim!
E ela? O que tinha?
Nesse momento, Rafaela de repente se lembrou de algo e disse, com um tom cheio de segundas intenções:
- Srta. Natacha, se Joaquim descobrir que vocês se divorciaram por minha causa, ele pode acabar ressentido comigo! Eu espero que ele pense que foi você que não quis mais estar com ele, e não por minha causa. Você entende?
O coração de Natacha estava vazio. Ela se sentia como uma marionete, cujas cordas estavam firmemente nas mãos de Rafaela.
Até mesmo Manuel não tinha como salvar seu pai agora.
Ela não tinha outra opção a não ser aceitar as condições de Rafaela.
Rafaela, por fim, ainda “gentilmente” lembrou:
- Não precisa se apressar. Ainda faltam dois meses para a primeira audiência desse processo judicial, tempo suficiente para você afastar Joaquim de você.
...
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Sr. Joaquim, a sua esposa é a mulher daquela noite!
Nossa que história chata horrível como se escreve uma mulher tão burra aff...