Quando Joaquim finalmente parou ao lado da banheira, ele olhou para ela por um momento que pareceu uma eternidade. Ele não disse uma palavra, apenas ficou parado diante da banheira, desfazendo calmamente os botões da camisa, um por um. Seus movimentos eram lentos e propositais, cada botão se soltando com um estalo suave. Em seguida, ele desfez a fivela do cinto, o som metálico ecoando no banheiro silencioso.
Natacha podia sentir o cheiro forte de álcool que saía dele. Não era de admirar que ele estivesse agindo de forma tão irracional. Ela olhou ao redor desesperadamente, mas não havia nenhuma toalha ao alcance para se cobrir.
- Joaquim, você bebeu demais. - Ela se encolheu no canto mais afastado da banheira, sua voz tremendo de nervosismo. - Por favor, saia daqui.
Natacha fechou com força os olhos, não se atrevendo a olhar para a cena diante dela. Seu coração batia descontroladamente, e ela sentia o calor subir para suas bochechas. A água quente da banheira parecia gelar diante do pânico que dominava ela.
De repente, ela sentiu a água da banheira se agitar violentamente. Joaquim já havia entrado na banheira. A grande banheira, que poderia acomodar várias pessoas, agora parecia bastante apertada com a presença de Joaquim.
O corpo alto e imponente de Joaquim parecia um muro, bloqueando toda a luz e a esperança de fuga. Ele se aproximou dela, sua sombra caindo sobre ela como um manto escuro.
- Ah! Joaquim, não! Não podemos... - Natacha gritou, seu pânico se transformando em desespero. Como poderiam fazer sexo na banheira?
Mas Joaquim não deu ouvidos aos seus protestos. Ele agarrou seus pulsos, imobilizando ela com uma força que misturava urgência e brutalidade. Sem dizer uma palavra, ele pressionou seus lábios contra os dela, seu beijo carregado de possessividade e raiva.
A voz dele era sombria e sedutora quando finalmente falou:
- Por que não? Você não é minha esposa? Você não me ama, não é?
Joaquim pensou no que havia acontecido mais cedo, na humilhação que sentia diante de Rafaela por causa das palavras de Natacha. A raiva e o ressentimento ferviam dentro dele, alimentando sua necessidade de punir ela.
Natacha havia afirmado claramente que não o amava, que tudo era uma encenação. Agora, ele queria mostrar a ela as consequências de brincar com seus sentimentos.
- Você deveria aprender a não desperdiçar o que eu te dou, Natacha. - Ele murmurou, sua voz carregada de um ressentimento perigoso.
Enquanto ele se tornava cada vez mais agressivo, Natacha percebeu que ele estava a machucando de propósito.
- Me solte. - Ela implorou, seu medo crescendo. - Você está me machucando, Joaquim! Você está bêbado!
Joaquim se inclinou para perto de seu ouvido, sua voz baixa e autoritária.
- Me chame de marido. Se você fizer isso de forma satisfatória, eu paro.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Sr. Joaquim, a sua esposa é a mulher daquela noite!
Nossa que história chata horrível como se escreve uma mulher tão burra aff...