- Sério? - Os olhos de Natacha brilharam ao falar. - Foi você que disse!
Joaquim assentiu:
- Sim, fui eu. O que você pretende fazer? Não esconda de mim, me diga e eu cuidarei disso.
- Quero que ela vá para o exterior agora mesmo, que não fique mais na Cidade M, que não fique mais à minha vista. - Natacha lentamente entrelaçou seu braço no dele, em um gesto que parecia um mimo. - Eu não quero compartilhar você com ninguém. Se ela não estiver no país, eu posso me enganar, fingir que nada aconteceu.
Joaquim sempre cedia ao carinho, nunca à pressão. No passado, se Natacha discutisse com ele, dificilmente ele atenderia aos seus pedidos.
Mas agora, com a pequena mulher tranquilamente aninhada em seus braços, olhando para ele com olhos claros e calmos, como poderia ele recusar?
- Está bem.
Joaquim respondeu apenas isso, antes de não resistir e a pressionar levemente no sofá.
Natacha estava determinada a agradá-lo para alcançar seu objetivo, mas guardava ressentimentos contra ele, o que fazia seu corpo reagir com uma resistência inconsciente.
Para que Joaquim não percebesse, ela endureceu o corpo e o empurrou levemente, dizendo:
- Dora ainda está aqui.
- Ela não virá.
Joaquim já estava impaciente, com a cabeça enterrada em seu pescoço, inalando seu perfume.
Sua barba fazia cócegas em sua pele, e uma sensação indescritível tomou conta de todo o seu corpo.
Natacha fechou os olhos com nervosismo, suas mãos agarrando instintivamente o sofá abaixo dela.
Então, a grande mão do homem envolveu a sua, e ele riu suavemente:
- Já estamos casados há tanto tempo, por que ainda tão tímida?
As palavras dele a envergonharam ainda mais, e ela virou o rosto, dizendo:
- Não diga mais nada.
A pequena mulher debaixo dele tinha as bochechas vermelhas, uma mistura de pureza e sedução.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Sr. Joaquim, a sua esposa é a mulher daquela noite!
Nossa que história chata horrível como se escreve uma mulher tão burra aff...