Sr. Joaquim, a sua esposa é a mulher daquela noite! romance Capítulo 237

- Sério? - Os olhos de Natacha brilharam ao falar. - Foi você que disse!

Joaquim assentiu:

- Sim, fui eu. O que você pretende fazer? Não esconda de mim, me diga e eu cuidarei disso.

- Quero que ela vá para o exterior agora mesmo, que não fique mais na Cidade M, que não fique mais à minha vista. - Natacha lentamente entrelaçou seu braço no dele, em um gesto que parecia um mimo. - Eu não quero compartilhar você com ninguém. Se ela não estiver no país, eu posso me enganar, fingir que nada aconteceu.

Joaquim sempre cedia ao carinho, nunca à pressão. No passado, se Natacha discutisse com ele, dificilmente ele atenderia aos seus pedidos.

Mas agora, com a pequena mulher tranquilamente aninhada em seus braços, olhando para ele com olhos claros e calmos, como poderia ele recusar?

- Está bem.

Joaquim respondeu apenas isso, antes de não resistir e a pressionar levemente no sofá.

Natacha estava determinada a agradá-lo para alcançar seu objetivo, mas guardava ressentimentos contra ele, o que fazia seu corpo reagir com uma resistência inconsciente.

Para que Joaquim não percebesse, ela endureceu o corpo e o empurrou levemente, dizendo:

- Dora ainda está aqui.

- Ela não virá.

Joaquim já estava impaciente, com a cabeça enterrada em seu pescoço, inalando seu perfume.

Sua barba fazia cócegas em sua pele, e uma sensação indescritível tomou conta de todo o seu corpo.

Natacha fechou os olhos com nervosismo, suas mãos agarrando instintivamente o sofá abaixo dela.

Então, a grande mão do homem envolveu a sua, e ele riu suavemente:

- Já estamos casados há tanto tempo, por que ainda tão tímida?

As palavras dele a envergonharam ainda mais, e ela virou o rosto, dizendo:

- Não diga mais nada.

A pequena mulher debaixo dele tinha as bochechas vermelhas, uma mistura de pureza e sedução.

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