Natacha estava um pouco abalada e perguntou com cuidado:
- Quando você fala em "resolver", quer dizer que Rafaela deve abortar a criança?
- Sim, já que não posso lhe dar um futuro, ter esse filho seria irresponsável tanto para ela quanto para a criança. - Joaquim acariciou os cabelos dela com ternura e disse, com pesar. - Não chore mais. Confie em mim desta vez, por favor?
Embora Natacha achasse triste a situação do bebê que ainda não havia nascido, ela também queria sua própria felicidade.
Contanto que Joaquim não estivesse apenas brincando com ela e não fosse um homem qualquer, ela estava disposta a dar mais uma chance a eles, apesar dos erros passados.
Por isso, ela olhou para Joaquim e perguntou:
- Quanto tempo levará? Quando você resolverá sua situação com Rafaela e terminará tudo com ela?
- No final deste mês.
Joaquim pensou que até o final do mês, Rafaela estaria grávida de três meses. Antes dos três meses, a cirurgia era mais fácil e causava menos danos ao corpo da mãe. Portanto, ele precisava resolver as coisas com Rafaela antes do final do mês.
Natacha hesitou e disse:
- Vou confiar em você mais uma vez. Mas se você continuar assim com ela, eu vou me divorciar de você. Eu provavelmente me divorciarei!
- Não diga essas coisas. - Joaquim respondeu seriamente. - De qualquer maneira, eu não vou me divorciar. Então, Natacha, tire isso da cabeça!
Natacha começou a arrumar suas malas. Joaquim imediatamente a segurou, franzindo a testa e disse:
- O que você está fazendo? No meio da noite, vai sair de casa novamente?
Natacha olhou para ele com firmeza e disse:
- Quando você resolver as coisas com Rafaela, eu volto. Caso contrário, sabendo que você tem um filho ilegítimo, não poderei continuar dormindo na mesma cama que você. Eu perderia o respeito por mim mesma.
Os olhos negros de Joaquim se tornaram sombrios.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Sr. Joaquim, a sua esposa é a mulher daquela noite!
Nossa que história chata horrível como se escreve uma mulher tão burra aff...