Laura entregou os exames pedidos a Rafaela, que a pegou com um sorriso, e então, inesperadamente, se dirigiu a Laura.
- Doutora, será que esta jovem doutora poderia me acompanhar? Tenho sentido muitas tonturas e aperto no peito, e tenho medo de desmaiar sozinha no caminho até os exames.
Laura achou a mulher um pouco exigente, mas, lembrando que no mês passado havia sido penalizada com uma multa de mil reais por causa de uma reclamação de um paciente, decidiu evitar problemas. Agora, preferia atender às solicitações dos pacientes sempre que possível.
- Natacha, por favor, acompanhe ela até os exames.
- Claro.
Natacha sabia que Rafaela estava fazendo isso de propósito. Mas certas coisas aconteceram, queria você quisesse ou não. Resignada, Natacha seguiu Rafaela para fora do consultório.
- Que coincidência encontrar você aqui, Srta. Natacha. - Comentou Rafaela, acariciando levemente sua barriga ainda discreta, enquanto observava a reação de Natacha com o canto dos olhos.
Os corredores do Hospital Santa Maria estavam cheios de movimento, com pacientes e enfermeiros indo e vindo, mas para Natacha, tudo parecia acontecer em câmera lenta. Ela sentia uma pressão crescente em seu peito, uma sensação de sufocamento que tornava difícil até mesmo respirar. Rafaela, ao contrário, parecia irradiar um brilho malicioso, cada passo calculado para maximizar seu impacto.
- Não precisa fingir. - Zombou Natacha, com desprezo. - Você veio aqui de propósito para me contar sobre sua gravidez, não foi?
Rafaela sorriu, uma risada que parecia perfurar a alma de Natacha como uma faca afiada.
- Você não quer saber de quem é o bebê?
O coração de Natacha apertou, uma negação desesperada tomando conta dela. Ela respondeu indiferente:
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Sr. Joaquim, a sua esposa é a mulher daquela noite!
Nossa que história chata horrível como se escreve uma mulher tão burra aff...