Natacha levantou seus olhos cheios de lágrimas e perguntou, desamparada:
- Será que podemos realmente esquecer? Você não se importa?
- Eu só odeio não ter estado com você naquela hora, não ter te protegido, não ter ajudado a eliminar os obstáculos da família Gonçalves. - Joaquim falou com uma certa emoção, cheio de raiva. - Se lembre, você não tem culpa nenhuma, então, essas consequências não deveriam ser suportadas só por você.
Natacha não esperava que ele dissesse essas palavras.
Ela se encostou em seu peito, perto de seu coração, e disse, engasgada:
- Eu pensei que, ao sair hoje, você não voltaria. Achei que me consideraria impura.
Joaquim segurou seu rosto com as mãos e a beijou urgentemente, como se não quisesse que ela dissesse mais nenhuma palavra depreciativa sobre si mesma.
Ele era tão urgente, mas ao mesmo tempo tão gentil.
Natacha sentiu como se o mundo estivesse girando, todas as suas preocupações desapareceram, e seu mundo agora era só Joaquim.
Só quando ele quase sugou todo o ar de seus pulmões é que ele a soltou.
Em seguida, o homem a pegou nos braços e a deitou na cama.
Ela estava tão nervosa, mas ao mesmo tempo, entregou seu corpo a ele de bom grado, de forma tão voluntária e prazerosa.
Ele a guiou, a seduziu, seus dedos longos entrelaçados nos dela, inseparáveis.
Fizeram amor até tarde da noite, e só então suas respirações começaram a se acalmar.
Olhando para a pequena mulher corada embaixo dele, Joaquim acariciou seus cabelos com carinho e disse suavemente:
- Agora, tudo de você é meu. Você é pura, por dentro e por fora, e é toda minha. Nunca mais diga essas coisas, se depreciando. Isso me machuca.
Aquela noite foi a mais tranquila e feliz que Natacha teve desde que se casou com Joaquim há mais de dois anos.
Parecia que todos os problemas deixaram de existir naquela noite.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Sr. Joaquim, a sua esposa é a mulher daquela noite!
Nossa que história chata horrível como se escreve uma mulher tão burra aff...