- Chega! - Joaquim interrompeu severamente, com os olhos vermelhos de raiva, rangendo os dentes. - Até quando você vai continuar fingindo?
Rafaela sentiu as pernas tremerem e seu corpo vacilar:
- Você... O que quer dizer com isso? Nós não acabamos de voltar do Dr. Sean? Ele disse que eu tinha depressão severa e não podia ser submetida a estresse.
Joaquim riu friamente e disse com sarcasmo:
- Isso é porque você fingiu tão bem que quase enganou até o Dr. Sean! Mas, Rafaela, você pode enganar a nós, mas não pode enganar os aparelhos médicos.
O rosto de Rafaela ficou pálido a cada segundo, seu corpo inteiro estava à beira do colapso.
Com o rosto sombrio, Joaquim se aproximou dela passo a passo e segurou seu queixo. Ele disse friamente:
- Preciso colocar os resultados do seu eletroencefalograma na sua frente para você admitir?
Foi então que Rafaela compreendeu. Aquela viagem ao exterior, onde Sean a fez fazer um eletroencefalograma, não era para tratamento, mas para diagnóstico.
Aquele velho desgraçado mentiu, dizendo que era um tratamento, e ela acreditou.
Na verdade, ele estava usando o exame para confirmar se ela estava fingindo doença ou não.
Rafaela sabia que estava acabada!
Sem a confiança e o amor de Joaquim, ela não tinha mais nada.
Agora, os olhos de Joaquim eram afiados como facas, e Rafaela não ousava encará-lo diretamente.
- Joaquim, por favor, me escute. - Ela começou a chorar, implorando. - Eu sei que não deveria ter feito isso! Mas eu estava com tanto medo, medo de você me deixar, de você me abandonar. Eu me entreguei a você, só queria ficar com você para sempre. Eu...
- Rafaela! - Ele a interrompeu friamente, semicerrando os olhos. - Como você virou isso? Quando exatamente você mudou?
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Sr. Joaquim, a sua esposa é a mulher daquela noite!
Nossa que história chata horrível como se escreve uma mulher tão burra aff...