- Abra a porta! - Joaquim rosnou. As palavras dele eram poucas, mas o tom era autoritário e cortante.
Marta percebeu que a situação estava fora de controle e, não tendo outra opção, ordenou à empregada que abrisse o portão. Ainda assim, tentou se justificar:
- Eu disse para ela voltar para casa mais cedo, mas ela não ouviu, ficou parada lá fora na chuva. Ela continuou murmurando, mas o olhar fulminante de Joaquim calou ela imediatamente.
Sem perder tempo, ele envolveu Natacha em seus braços e entrou na mansão da família Gonçalves.
Assim que entrou, Joaquim largou o guarda-chuva e, com um movimento decidido, pegou Natacha no colo, carregando ela diretamente para o quarto dela.
Dentro do quarto, Natacha estava ansiosa para ver o pai, mas Joaquim impediu ela.
- Vá tomar um banho quente, por favor. - Disse ele com gentileza na voz, mas firmeza nas ações.
Ele levou ela diretamente para o banheiro e começou a encher a banheira para ela.
Natacha não estava muito cooperativa, sua vontade de ver o pai era maior. Então Joaquim, com uma expressão séria, ameaçou:
- Se você continuar assim, vou ter que te ajudar no banho?
Era uma ameaça eficaz, como ele esperava.
- Está bem, vou tomar banho sozinha. - Murmurou Natacha, cedendo.
- Bom, sem pressa. - Tranquilizou Joaquim. - Estou aqui, tudo vai ficar bem.
Natacha olhou para ele, perplexa. Apesar de todas as decepções, ela ainda confiava nele, inconscientemente.
Logo, Natacha terminou o banho quente e trocou de roupa. Joaquim então segurou sua mão e levou ela para baixo.
Rodrigo já estava esperando na sala de estar quando soube da chegada de Joaquim.
Apesar de sua insatisfação com Joaquim, Rodrigo não podia ignorar o poder da família Camargo.
Ao ver Natacha ao lado de Joaquim, um sentimento de culpa surgiu nele. Era difícil escolher entre sua mãe e sua filha.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Sr. Joaquim, a sua esposa é a mulher daquela noite!
Nossa que história chata horrível como se escreve uma mulher tão burra aff...