Ele colocou Natacha no banco de trás do carro, a água escorrendo de suas roupas, formando poças no banco de couro. Joaquim pisou no acelerador, fazendo o veículo disparar como uma flecha em direção ao hospital mais próximo.
Observando a mulher frágil ao seu lado, parecendo uma boneca de porcelana prestes a se despedaçar, seu coração batendo descompassado. Cada segundo parecia uma eternidade, e tudo o que ele podia pensar era em não perder a mulher que, apesar de tudo, ainda ocupava um lugar em seu coração. Enquanto dirigia, ele segurava uma das mãos geladas dela com a sua mão livre.
- Estamos quase chegando ao hospital. Vai ficar tudo bem, vai ficar tudo bem… - Ele repetia essas palavras sem parar, sem saber se estava tentando acalmar ela ou a si mesmo.
No final, chegaram ao hospital. Joaquim carregou Natacha até a emergência, seu rosto marcado pela ansiedade.
Após a avaliação médica, Natacha estava com febre alta combinada e com pneumonia, necessitando de internação.
...
Depois de providenciar a internação e aguardar a preparação do quarto, já se havia passado meia hora. Joaquim se sentou ao lado da cama de Natacha, observando a mulher branca como papel, sentindo uma mistura de preocupação e raiva. Por que ela precisava se torturar tanto?
Após a administração do soro, Natacha acordou. Sob a luz suave do abajur, ela viu aquele rosto belo e severo, pensando que estava sonhando. Só quando Joaquim falou, em um tom baixo, ela percebeu que era real.
- Você acordou? Está sentindo mais alguma coisa?
- Você voltou! Então... Podemos ir ao cartório amanhã para o divórcio. - Enquanto falava, percebeu que sua voz estava rouca e dolorida.
Joaquim franziu a testa, surpreso que a primeira coisa que ela mencionasse ao acordar fosse o divórcio. Com um tom frio, ele respondeu:
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Sr. Joaquim, a sua esposa é a mulher daquela noite!
Nossa que história chata horrível como se escreve uma mulher tão burra aff...