Natacha sorriu tristemente e disse:
- Isso já não importa mais! Seja no meu aniversário ou em qualquer outro dia, no final, a pessoa que você escolhe é sempre a Rafaela. Mas Joaquim, o que eu fiz de errado? Por que você tem que me machucar e me humilhar várias e várias vezes?
Seus olhos inchados estavam cheios de lágrimas, mas ela teimosamente se recusava a deixá-las cair. Joaquim, que não costumava se desculpar com facilidade, procurou uma desculpa:
- Meu avô é idoso, tenho medo de que um divórcio repentino seja um choque muito grande para ele.
A dor no coração de Natacha ficou ainda mais intensa. Então era por causa de Paulo que ele vinha adiando o divórcio. Como ela podia ser tão ingênua? Ainda tinha esperança de que ele mudasse de ideia e reconhecesse seu valor.
Natacha esfregou os olhos com força e disse em tom teimoso:
- Então diga ao seu avô que eu te traí, que não sou digna de ser a nora dele. Assim, ele não vai gostar de mim e vai concordar com o nosso divórcio.
Suas palavras deixaram Joaquim furioso sem motivo aparente. Então, ela finalmente admitiu a traição? Joaquim disse com raiva:
- Então me diga, quem é o seu amante? É o Luiz? Se não for, por que ele te daria uma pulseira tão cara?
Natacha rebateu, magoada:
- Pare de falar mal do Luiz! Não importa o que você pense dele, pelo menos ele me defendeu quando todos no baile estavam me apontando o dedo. Pelo menos ele me deu uma pulseira no meu aniversário solitário. Eu não sei o valor dessa pulseira, só sei que naquele momento, meu coração ficou aquecido.
As palavras de Natacha fizeram Joaquim se sentir envergonhado. Ele lembrou do olhar triste dela no restaurante Michelin. Após um longo silêncio, Joaquim falou baixinho:
- Eu vou lembrar do seu aniversário daqui para frente...
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Sr. Joaquim, a sua esposa é a mulher daquela noite!
Nossa que história chata horrível como se escreve uma mulher tão burra aff...