Joaquim apertou a taça de vinho com tanta força que parecia prestes a quebrá-la. Ele não conseguia acreditar que, após dois anos de casamento, nunca tinha visto o quanto sua esposa, Natacha, possuía uma graça hipnotizante na pista de dança.
Ao seu lado, Rafaela já havia percebido a mudança no comportamento de Joaquim e decidiu jogar mais lenha na fogueira.
- Joaquim, a Srta. Natacha e o Sr. Luiz fazem um par perfeito, não acha? Se você realmente se sente culpado por ela, talvez devesse abençoar a união dela com seu irmão. Assim, continuaríamos todos sendo uma grande família. - Disse ela, com um tom significado.
As palavras de Rafaela só serviram para aumentar a ira que queimava no peito de Joaquim. Se não fosse pelo fato de estarem em um evento público, ele provavelmente já teria puxado aquela mulherzinha imprudente do palco e dado uma lição a ela.
Quem ela pensava que era para se vestir de maneira tão provocante e ainda por cima dançar daquele jeito? Quem deu essa ousadia a ela?
Rafaela, atenta a cada detalhe da expressão de Joaquim, perguntou com uma voz cautela:
- Joaquim, eu também gostaria de dançar. Você poderia me acompanhar?
- Eu já disse que isso é muito chato, não disse? - Joaquim virou a taça e bebeu o vinho de um gole só. - Essas pessoas tolas que se inscrevem nisso, eu não quero ser uma delas.
Rafaela olhou para ele com olhos apaixonados, insistindo:
- Eu posso falar com o organizador do baile para que possamos dançar sem precisar nos inscrever. Só nós dois no centro da pista.
Naquele momento, a dança terminou e Natacha e Luiz saíram da pista. Natacha pareceu sentir o olhar penetrante de Joaquim e, por um breve momento, seus olhos se encontraram. Mas ela rapidamente desviou o olhar.
Rafaela continuou implorando:
- Joaquim, vamos, só uma dança!
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Sr. Joaquim, a sua esposa é a mulher daquela noite!
Nossa que história chata horrível como se escreve uma mulher tão burra aff...