Joaquim não tinha a intenção de tocar nela e disse em tom sério:
- Você ainda está doente, primeiro cuide da sua saúde, depois falamos sobre o resto, tá bom?
- Não, só de você estar aqui, eu já me sinto bem. - Rafaela implorou, quase suplicante. - Por favor, fique comigo, tá bom?
Joaquim evitou o olhar ansioso dela e disse:
- Rafa, não faça isso. Vou para a varanda fumar um cigarro, se vista suas roupas.
Depois de falar, ele foi em direção à varanda.
- Joaquim! - Rafaela o chamou, com uma voz cheia de mágoa. - Por quê? Dizem que um homem não consegue se controlar na frente da mulher que ama. Eu estou aqui, na sua frente, e você nem olha pra mim. Será que agora eu não sou mais importante pra você? Ou você tem outra pessoa no seu coração e não quer mais tocar em mim?
Joaquim parou, olhou para ela e disse:
- Rafa, você não era tão insistente assim antes. O que seria se eu te tocasse agora? Sem compromisso, sem nada. Como eu poderia me sentir bem com isso? Você sempre deu tanto valor à sua pureza e ao compromisso, e agora não liga mais?
Rafaela ficou pálida e entrou em pânico. Ela quase tinha esquecido que tinha usado sua pureza como argumento quando disse que tinha depressão. Se insistisse que Joaquim tocasse ela agora, estaria se contradizendo.
Rafaela desistiu, fingindo estar magoada e dizendo:
- Eu só tenho medo de que você mude de ideia e esqueça suas promessas.
Joaquim sentiu como se uma montanha estivesse pesando sobre seu peito, dificultando sua respiração. Mas ele não ia voltar atrás nas suas palavras. Além disso, não queria ser um homem que abandonava depois de começar algo.
Ele disse em tom sério:
- Não se preocupe, eu não vou esquecer o que te prometi.
Rafaela sorriu e perguntou:
- Você lembra que dia é amanhã?
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Sr. Joaquim, a sua esposa é a mulher daquela noite!
Nossa que história chata horrível como se escreve uma mulher tão burra aff...