Rodrigo realmente estava com dúvidas, ele reclamou um pouco:
- Mesmo que você seja realmente inocente, vou garantir que a justiça seja feita. Mas como é que você deixa o Joaquim agir assim tão bruto? Sua avó está tão velha, ainda na prisão, mesmo que ela saia, será criticada por todo mundo. Ela é minha mãe, afinal de contas!
- E eu? Eu não sou sua filha legítima? - Natacha disse com pesar. - A criança da Daniela não foi perdida por minha causa. Mas quando avó me trancou, tentando me matar de fome e de sede, onde você estava? Ela já me tratou como a neta dela?
Rodrigo ficou um pouco mais decidido:
- Mas Natacha, de qualquer forma, isso é um assunto de nossa família Gonçalves, não deveria ser motivo de escândalo. Ouça, deixe Joaquim liberar sua avó. Eu não posso ver sua avó, tão velha, sofrendo tanto na prisão.
- Pai, não dá pra fazer nada. - Natacha olhou desapontada para o pai, dizendo palavra por palavra. - Além disso, não quero me meter.
Rodrigo ficou um pouco desesperado.
Acabou de sair por dois dias e a família Gonçalves foi jogada em tumulto, com alguma na prisão e outra perdendo seu bebê.
Ele olhou com um olhar duro para Natacha.
- Se você ainda me considera seu pai, então me ouça, liberte sua avó. Quanto ao caso da Daniela, vou pedir a elas que não te persigam mais.
Foi então que uma voz fria veio da porta:
- Mesmo que a Daniela não persiga, eu não vou deixar minha esposa sofrer injustamente!
Não sabia quando Joaquim voltou, estava ali parado na porta, ouvindo a conversa dos dois.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Sr. Joaquim, a sua esposa é a mulher daquela noite!
Nossa que história chata horrível como se escreve uma mulher tão burra aff...