Sinto muito, Sr. Teófilo, a senhora faleceu romance Capítulo 758

A luz do sol gentilmente aparecia pela janela, banhando Teófilo numa aura dourada e suave.

Seus traços rígidos pareciam mais suaves naquela iluminação, enquanto ele se sentava quietamente, com minúsculas partículas de poeira dançando ao redor.

Naquele momento, parecia que o tempo havia retrocedido, voltando aos primeiros dias em que se conheceram.

No entanto, em apenas alguns anos, era impossível para eles voltarem ao que eram antes.

Um longo silêncio substituiu as saudações que há muito eram esperadas, e Teófilo não tinha certeza de nada.

- Você se lembrou de tudo?

- Sim.

O olhar de Patrícia havia mudado, se tornando resoluto e frio. Ela falou diretamente:

- Teófilo, se você ainda tem um pouco de consciência, me deixe ir.

Um sorriso amargo e contido surgiu nos lábios de Teófilo. Como esperado, a primeira coisa que ela queria após recuperar a memória era se afastar dele.

- Paty, eu sei que você me odeia. Atualmente, sua saúde está muito comprometida. Não é que eu não queira te deixar ir, é que não posso. Eu prometo que, quando você melhorar, eu te deixarei livre. Agora, você precisa cooperar com o tratamento.

Patrícia riu friamente:

- Se eu realmente melhorar, você me deixaria ir?

Sua pergunta era penetrante, tão familiar com Teófilo quanto ele era com ela.

Se não fosse por sua vida estar em risco, ele nunca teria restaurado sua memória. Mesmo se houvesse um dia em que ela melhorasse, ele dificilmente a deixaria ir.

- Sim.

Teófilo se inclinou para frente, olhando intensamente nos olhos dela ao dizer:

- Contanto que você sobreviva, eu permitirei que você vá. - Mudando de assunto, ele continuou. - Mas não agora. Seu corpo está fraco. Você precisa descansar na Mansão dos Amaral. Está com fome, né? Vou pedir para a Tamires...

Patrícia o interrompeu sem hesitação:

- Teófilo, eu não peço mais nada, apenas me deixe ir...

Teófilo hesitou por um momento antes de acelerar o passo.

Teófilo fechou a porta delicadamente, deixando Patrícia sozinha e quieta na cama. A grande Mansão dos Amaral parecia uma prisão que a mantinha confinada ali.

Ela não podia negar que Teófilo a amava muito, mas seu amor era como correntes que a prendiam firmemente, deixando ela sem espaço para respirar.

Embora tivesse recuperado a memória, seu corpo ainda não se sentia melhor. Patrícia se sentia como uma flor lentamente murchando.

Capítulo 758 1

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