Sinto muito, Sr. Teófilo, a senhora faleceu romance Capítulo 675

Felipe parecia irritado. Depois de tanto tempo, a mulher que costumava segui-lo todos os dias agora tinha a ousadia de virar a ela as costas.

Ele não se afastou, pelo contrário, se sentou e afirmou:

- Não é necessário, nós nos conhecemos.

O garçom, visivelmente constrangido, não sabia o que fazer.

Agatha, com elegância, colocou sua faca sobre a mesa e usou um guardanapo para limpar a boca, desinteressada em continuar a interação com Felipe, e disse gentilmente a Patrícia:

- Vamos comer em outro lugar.

- Claro.

Patrícia havia esperado muito tempo para ser servida e estava muito faminta, mas não queria jantar na presença daqueles dois.

Ela acenou brevemente para eles e disse:

- Adeus.

A expressão de Felipe piorou visivelmente quando Patrícia saiu, de braço dado com Agatha.

- Esperem aí! - Felipe, claramente frustrado com Agatha, descontou toda a sua irritação em Patrícia. - Você é a esposa de Teófilo, logo minha nora, é assim que você trata seus superiores?

Agatha manteve sua calma até então, mas a súbita inclusão de uma inocente Patrícia a deixou furiosa, com as têmporas pulsando. Ela estava prestes a reagir quando outra voz interrompeu:

- Nora? Sr. Felipe, talvez esteja confundindo algo?

Teófilo apareceu de longe, trazendo Patrícia para perto de si, protegendo ela como uma galinha protege seus pintinhos.

Esse gesto era muito característico de ambos, protetores por natureza.

Fazia tempo que Felipe não via Teófilo. Apesar de terem se encontrado algumas vezes nos anos anteriores, sua lembrança mais vívida era de Teófilo aos três anos de idade, procurando ele de repente.

Naquela época, Felipe havia acabado de ser enfurecido por uma birra de Agatha e descontou sua raiva em Teófilo.

Num piscar de olhos, aquele garotinho que tinha o rosto coberto de bolo havia crescido tanto, especialmente o rosto, que era muito parecido com o dele.

- Vamos embora primeiro, aproveitem a refeição.

Por fim, Teófilo, extremamente cavalheiro, se despediu antes de sair.

Patrícia não sabia se Agatha estava satisfeita, mas ela mesma estava bastante.

Ao sair, os olhos de Agatha estavam vermelhos.

- Desgraçado, depois de tudo que eu fiz por você, você não me culpa? Ainda me defende na frente dele?

- Eu já culpei.

Ele não queria desperdiçar seu tempo em ódio, escolher viver o presente era a decisão correta.

Antes de ajudar Agatha a entrar no carro, ele disse:

- No passado, eu era muito jovem, agora cresci e posso proteger vocês.

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