Sinto muito, Sr. Teófilo, a senhora faleceu romance Capítulo 626

Teófilo levou Patrícia, ainda assustada, para casa. Enquanto refletia sobre o incidente no shopping, Patrícia não conseguiu se segurar e começou a falar:

- Teófilo, hoje eu encontrei...

Teófilo estava distraído, com o telefone tocando incessantemente durante o trajeto. O som do telefone ressoou novamente, interrompendo o que Patrícia estava prestes a revelar.

- Está bem, estou a caminho.

Após desligar, Teófilo voltou sua atenção para Patrícia:

- Paty, o que você estava dizendo? O que aconteceu no shopping?

Patrícia suspirou:

- Não é nada importante, vá cuidar do seu trabalho, volte logo.

- Certo.

Teófilo acariciou gentilmente a cabeça dela antes de se virar para sair.

Patrícia pensava na pessoa estranha que encontrou. Embora não parecesse má, provavelmente não era nada relevante.

Ela estava apenas um pouco preocupada com o quanto as coisas já tinham escalado. O que viria a seguir?

Teófilo estava sentado no banco traseiro do carro, sob um céu nublado, e sua expressão também parecia particularmente sombria.

Lucas e Gabriel ainda estavam presos, e com o incidente envolvendo Patrícia, era fácil imaginar como ele se sentia.

Ele continuava a monitorar a direção da opinião pública na internet.

- Presidente Teófilo, já chegamos a esse ponto, não vamos fazer gestão de crise?

Teófilo passava os dedos pelo anel repetidamente:

- Não é necessário, sem evidências, ninguém acreditará, além disso... - Teófilo pausou por um momento. Fernando, pelo espelho retrovisor, viu o rosto extremamente frio de Teófilo, que emanava uma aura ameaçadora. - Eu também quero ver quem está causando problemas por trás disso, deixe-os agitar, já viveram dias bons por tempo demais.

Fernando sentiu que, embora Teófilo não dissesse, ele parecia saber.

- A frente é o Apartamento do Pôr do Sol.

Teófilo murmurou baixinho.

Seus homens já haviam descoberto quem estava por trás da tentativa de assassinato desta vez, e inesperadamente era alguém que ele conhecia do passado.

Jéssica riu levemente:

- Você continua tão frio. Já que está aqui, por que não se senta e toma um café?

- Não é necessário, estou ocupado. Você só precisa me dizer o que é a prova.

Vendo sua impaciência, Jéssica tirou algumas fotos de uma bolsa cara e jogou-as na mesa:

- Dê uma olhada.

As fotos estavam incompletas, rasgadas em partes, mas ainda era possível ver um homem alto, vestido com roupas de limpeza, segurando Priscila pelo pescoço, com as pernas dela suspensas no ar.

Essa foto era a melhor prova para desfazer mal-entendidos!

- Este presente é suficiente para negociarmos? - Jéssica colocou a xícara de café de lado, apoiando o queixo com uma mão, com uma expressão preguiçosa.

Teófilo finalmente se sentou, as fotos estavam manipuladas e difíceis de ver claramente, além de estarem deliberadamente rasgadas. Era evidente que a mulher tinha sido cautelosa.

- Vamos, me diga suas condições.

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