Sinto muito, Sr. Teófilo, a senhora faleceu romance Capítulo 623

O homem claramente a conhecia, mas sua vestimenta e disfarce foram deliberadamente escolhidos para ocultar sua identidade. Uma aura não comum o envolvia, exalando perigo.

No entanto, paradoxalmente, esse homem enigmático segurava dois bebês, como um tigre cheirando rosas.

Se ele fosse um traficante de pessoas, que traficante gastaria tanto dinheiro em roupas para crianças?

Patrícia deu um olhar rápido para as etiquetas de preço. Uma simples peça de roupa infantil custava centenas, sem contar as fraldas e o leite em pó, com dois carrinhos cheios de itens.

Ele teria que desembolsar pelo menos alguns milhares de yuans só com o conteúdo de um carrinho. Não existe traficante de pessoas tão generoso.

Os bebês continuavam a chorar, e ele, sem demonstrar impaciência, retirou duas chupetas de seu bolso.

As chupetas estavam seladas em embalagens estéreis, indicando que o homem havia esterilizado tudo antes de sair de casa.

Ele colocou as chupetas nas bocas dos bebês, e finalmente os choros acabaram.

Patrícia observava enquanto os dois bebês, um de cada lado, se recostavam nos ombros do homem, seus rostinhos gorduchos ainda marcados por lágrimas não enxugadas.

Os olhos redondos e grandes fitavam em sua direção, com narizes vermelhos e uma expressão adorável, quase como dois gatinhos.

Patrícia achou estranho, pois normalmente bebês que podem ser carregados na posição vertical têm mais de três meses. Mas quando ela os segurou antes, sentiu que eram muito leves, como recém-nascidos.

- Sra. Patrícia, o que você está olhando? - Perguntou Maria, se aproximando alegremente com algumas roupas infantis.

- Maria, você consegue determinar a idade dos filhos daquele homem?

Enquanto o homem caminhava em direção ao elevador panorâmico com os bebês, Maria olhou e respondeu:

- Parecem ter a mesma idade do meu neto, mas meu neto ainda não completou um mês. Ele ainda é muito mole e não consegue sustentar a cabeça, não seria possível segurá-lo assim. - Maria concordava com a avaliação de Patrícia e acrescentou. - Há outra possibilidade, Sra. Patrícia. Veja, são gêmeos, um menino e uma menina. É muito provável que algum estresse tenha causado um parto prematuro, então eles podem ser menores do que outros bebês da mesma idade. Ah, se seu filho ainda estivesse aqui, com certeza seria do tamanho deles.

Ao ver a expressão entristecida de Patrícia, Maria rapidamente cobriu a própria boca:

- Sra. Patrícia, me perdoe por ter falado aquilo. Você ainda é tão jovem, certamente terá muitos filhos no futuro.

Patrícia deu um sorriso amargo e mudou de assunto:

Ele havia pedido que ela fosse sozinha.

A imagem da morte de Priscila ressurgia em sua mente sempre que fechava os olhos, e Teófilo também havia reiterado várias vezes a importância de se manter segura.

Patrícia decidiu abandonar a ideia, optando por priorizar sua segurança e retornar para casa assim que terminassem as compras.

Ela não tinha razões imperativas para ir.

Enquanto finalizavam as compras e se preparavam para voltar ao estacionamento, ouviram um som estridente.

- O que aconteceu?

- Parece que alguém está vandalizando uma loja.

No meio da confusão, Maria estava prestes a puxar Patrícia para longe quando, inesperadamente, alguém gritou:

- Não é aquela Patrícia? A principal culpada daquela tragédia!

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