Sinto muito, Sr. Teófilo, a senhora faleceu romance Capítulo 473

Patrícia estremeceu, olhando para Teófilo com confusão.

- O que você quer dizer com isso?

Teófilo suspirou de alívio.

- O incidente de ontem não foi acidental. Alguém atacou Diego, empurrando-o de uma escada alta.

O rosto de Patrícia empalideceu, perguntando:

- Quem fez isso?

- Até agora, temos poucas pistas e não podemos afirmar, mas pela aparência, não parece ser uma pessoa comum. É altamente provável que seja um assassino profissional. Por isso, eu quero levar ele e Sarah para um lugar seguro.

Patrícia perguntou de maneira cautelosa:

- Isso tem a ver com o Inseto Venenoso?

- Eu não acredito que tenha. O Inseto Venenoso é uma organização especializada na área médica. Se elas estão envolvidas em assassinato, normalmente usam métodos relacionados a drogas, como... a Sra. Juliana. Mas a pessoa que mirou no Diego não usou esse método. Parece que estavam atrás de sua vida. Ele foi empurrado de uma escada em espiral, mas felizmente, conseguiu agarrar a borda a tempo. Caso contrário, as consequências seriam terríveis.

Ouvindo isso, Patrícia estava com medo por dentro e apertou os dedos em volta de Diego.

Ainda bem que Diego estava ali, sorrindo na frente dela.

Ela se abaixou, incapaz de descontar sua raiva com Teófilo nele, acariciando o rosto de Diego.

- Querido, está doendo?

Diego não compreendeu totalmente o que ela queria dizer, mas sempre ficava feliz com os carinhos de Patrícia, chamando seu nome:

- Mamãe, mamãe.

Patrícia o abraçou com gentileza, em vez de voltar à cidade depois do café da manhã como planejado, ela passou o dia brincando com ele.

Eles colheram flores, perseguiram borboletas.

Teófilo tirou os sapatos e dobrou as calças para entrar na água, ajudando Diego a pegar peixinhos.

Diante da criança, Patrícia não fez cara feia.

Deixando de lado os ressentimentos e o passado, eles pareciam um casal comum aproveitando a felicidade mais pura com uma criança.

Foi só quando o sol se pôs que eles partiram de carro.

Diego já estava exausto e adormeceu assim que entrou no carro. Patrícia sentou-se no banco de trás, olhando com carinho para a criança.

- Não sei contra quem eles estão indo, mas sua identidade é especial. Tenho medo de que o próximo alvo seja você.

Teófilo suspirou, continuou:

- Desculpe, Paty. Não era isso que eu queria, mas as coisas chegaram a este ponto e eu não tenho escolha, só posso fazer o máximo para proteger vocês.

Patrícia não disse mais nada, acariciou a bochecha de Diego antes de partir.

Antes de sair do carro, ela olhou para trás e perguntou:

- Posso levar alguém comigo?

- Tente evitar. Embora essas pessoas sejam selecionadas com cuidado, por razões de segurança, é melhor desistir delas. Vou pedir a Maria que venha cuidar de você.

- Eu não levarei ninguém, apenas a Suzana. Ela conhece meus hábitos.

- Está bem. Prepare-se esta noite.

Patrícia não tentou parecer forte naquele momento. João precisava de um lugar seguro para se recuperar e ela também precisava de um lugar para gestar. Não era hora de brigar com Teófilo.

- Eu entendi.

Histórico de leitura

No history.

Comentários

Os comentários dos leitores sobre o romance: Sinto muito, Sr. Teófilo, a senhora faleceu