A polícia também chegou naquele momento.
Escondida atrás de uma grande árvore e observando essa cena, a Sra. Santos, aterrorizada, correu para dentro do carro tentando fugir, mas foi agarrada pela gola da camisa por Ricardo, que a arrastou para fora do carro.
Ele a tinha visto enquanto Denise e Márcio conversavam.
"Queria fugir? Você não vai mais conseguir voltar para São José!"
Talvez ela nunca mais pudesse voltar na vida.
A polícia algemou-a.
A Sra. Santos começou a gritar histericamente, como se estivesse louca: "Essa mulher matou meu filho, ela não estava resfriada naquele dia, ele foi se encontrar com seu amante. Ela despreza a vida humana, não merece ser médica."
Márcio se aproximou, com um olhar extremamente frio: "Isso é mais uma acusação, difamação."
A Sra. Santos cuspiu no chão: "Eu não estou difamando ela, foi uma enfermeira que me contou diretamente."
Denise ficou chocada, acontecia que alguém queria usar a Sra Santos para incriminá-la.
"Qual enfermeira? Faça ela vir confrontar-me."
"Não importa quem seja, o ponto é que você negligenciou seu dever, causando a morte do meu filho. Você tem que ser punida por isso. Não me subestime, meu marido é muito rico, logo ele me tira daqui, e eu não vou te deixar em paz."
Márcio soltou uma risada fria, olhando para ela com desprezo, como se olhasse para uma barata no esgoto: "Eu trarei seu marido para se juntar a você logo para que possam ficar juntos."
Denise olhou para o rosto feio da mulher, sentindo-se aliviada por não ter operado seu filho.
"A morte do seu filho foi causada por você mesma, você é a verdadeira culpada. Ele fez muitas coisas más e, em vez de controlá-lo, você o tolerou repetidamente. Se você soubesse como conter o mau comportamento dele, esse acidente de carro não teria acontecido!"
"Cale a boca, você está falando absurdos..." - O rosto da Sra. Santos se contorceu de maneira grotesca, e ela foi colocada no carro da polícia enquanto continuava gritando histérica.
A existência do seu filho fez com que o marido dela prestasse atenção nela. Sem o filho, ela perderia tudo. Como seria possível não enlouquecer?
Pelo visto, ele não poderia evitar a amputação das pernas.
Ricardo resmungou friamente: "Não se preocupe, aquela mulher será severamente punida, ninguém pode salvá-la."
No quarto VIP, assim que Márcio entrou, Bruno imediatamente perguntou: "Você viu a Elanie, ela está bem?"
A notícia já se espalhou pelo hospital, felizmente, ninguém se feriu.
Márcio esboçou um leve sorriso: "Ela está bem."
Patrícia, que estava sentada ao lado, ficou muito frustrada. Ela desejava muito que o carro batesse em Denise e a matasse.
"Eu acabei de ouvir as enfermeiras do lado de fora dizendo que aquela Elanie não comparecera à cirurgia pela qual ela deveria ser responsável porque estara namorando secretamente seu amante, então a família de paciente faria qualquer coisa para se vingar dela. Eu sabia que essa mulher tinha mau caráter, flertando secretamente com muitos homens."
Um rubor carmesim invadiu a fronte de Márcio: "Ela estava comigo ontem, eu sou o tal amante. Você vai me denunciar?"
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