Denise endireitou a espinha, ela podia ter perdido um homem, perdido um casamento, mas jamais perderia sua dignidade!
"Primeiro ele tem que se divorciar, enquanto ele não se divorciar, você não é nada."
Essas palavras atingiram o ponto fraco de Catarina, fazendo com que o canto de sua boca se torcesse quase até a raiz de sua orelha.
"Márcio me ama, ele nunca gostou daquela camponesa vulgar, nunca a reconheceu. Depois de ser forçado a se casar pela sua avó, Márcio a repeliu com um chute e nunca mais a viu, ela provavelmente ainda está escondida em algum canto chorando amargamente."
Cada palavra dela era como uma faca afiada, reabrindo as feridas sangrentas no coração de Denise repetidas vezes, cortando-a sem piedade.
Ela se sentia como se estivesse perdendo muito sangue, tonta e fraca, com os punhos cerrados e as unhas cravadas na carne da palma da mão.
Nesse momento, a grande figura de Márcio apareceu na porta, chamado por assistente de Catarina.
"Catarina, o que aconteceu outra vez?"
Ao vê-lo, Catarina imediatamente apertou o peito, fazendo uma expressão de dor: "Márcio, meu peito está doendo, não consigo respirar, estou muito dolorida, será que a cirurgia afetou meu coração?"
Márcio franziu a testa: "Você provavelmente se esforçou demais ontem".
Denise respirou fundo, abriu os punhos e recuperou a compostura, deixando apenas um sorriso sarcástico: "Presidente Fonseca, acabei de ter uma conversa franca com a Srta. Teixeira. Ela achou que eu estava tentando seduzi-lo e, para se vingar, ela queria fingir um acidente médico para me incriminar."
Catarina ficou atônita, pálida, surpresa com a abordagem direta e brutal da outra mulher.
"Eu nunca disse isso, não invente mentiras para me caluniar."
Márcio apertou os olhos, um brilho gelado e penetrante passou despercebido.
Ele não iria explicar sua relação com Catarina, não havia necessidade, e ela não tinha direito de saber.
Com suas inúmeras astúcias e estratégias, como a limitada inteligência de Catarina poderia competir com ela?
Enquanto ele ponderava, Denise virou-se para ele: "Presidente Fonseca, eu já tentei seduzi-lo?"
Seus longos cílios tremularam levemente, com um toque de malícia, como se ela quisesse passar aquela batata quente para ele.
Márcio aprofundou o olhar, como um mar de gelo sem um traço de luz, e sorriu sinistramente.
Ela sentiu como se tivesse sido chutada em um buraco de gelo, as lágrimas escorrendo livremente.
Raposa, mentirosa, tudo culpa dela, ela nunca a perdoaria.
Denise foi para o escritório e ligou para Vanessa: "Vanessa, você frequenta muito a Midnight, se conhece bem os seguranças de lá?"
"Sim, conheço, por quê?"
"Nós vamos fazer outra visita hoje à noite."
Ela tinha acabado de desligar o telefone quando Márcio entrou, fechando a porta do escritório atrás de si.
Ela ficou surpresa por um momento. Não era esse o momento de mimar a jovem amante com todas as demonstrações de amor e promessas eternas?
"O presidente Fonseca deve estar muito ocupado, não é? Cuidando dos negócios da empresa e ainda tendo que lidar com questões de mulheres."
O olhar de Márcio esfriou levemente, aproximando-se passo a passo, enquanto um sorriso irônico e frio surgia em seus lábios: "Você fala mentiras sem piscar os olhos, deve ser prática, não?"
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