Ser Dominado Pela Minha Louca Esposa Médica romance Capítulo 123

Márcio levantou a mão e deu um leve tapa na cabeça dela.

"Parabéns, você conseguiu salvar sua própria vida novamente."

Ainda não, estava pensando em como fazer.

Denise pegou uma garrafa de água mineral e entregou a ele.

"O presidente Fonseca vai ficar no hospital cuidando de seu pai hoje, certo? Que tal vir ao meu apartamento à noite para comer carnes assadas? Agora é a época de comer, e os que eu preparo são deliciosos."

Um brilho astuto passou pelos olhos de Márcio.

"O que é que você está tramando agora?"

Estava tentando aproveitar a oportunidade para ganhar mérito e se aproximar dele, na esperança de ganhar sua admiração?

Denise mexeu nos cabelos atrás da orelha: "Realmente tenho um pequeno assunto que gostaria de discutir com você."

Márcio murmurou baixinho, como esperado,não há almoço grátis, nem jantar.

"Que assunto?"

Ela sorriu timidamente: "Vamos comer e conversar à noite."

Márcio estreitou os olhos, um olhar frio e sombrio apareceu, tornando-o particularmente gelado.

"Não pense que por ter feito um pequeno favor, você vai me impressionar. Sua habilidade médica e sua personalidade são duas coisas diferentes."

O sorriso dela endureceu, o comentário era espinhoso e doloroso.

"Eu sei o meu lugar, a opinião do presidente Fonseca sobre mim nunca mudará, mesmo que o céu desabe. Eu juro que não tiver mais nenhum pensamento inapropriado em relação ao presidente Fonseca!"

Ela já não se importava mais, tinha desistido de tentar.

Afinal, o esforço também é inútil.

O belo rosto de Márcio tensionou-se, não sabendo bem porquê, mas a frase seguinte deixou-o ligeiramente incomodado.

Ela estava planejando mudar seu alvo para aquele tal de Gilberto?

"Considerando que você ainda tem algum mérito, vou lhe dar o prazer da minha presença esta noite."

Ele queria ver o que ela estava tramando em sua cabeça.

"Combinado."

Ela pegou um bacalhau assado, mergulhou na queda e colocou no prato dele.

Márcio olhou para ela sombriamente, seu olhar era profundo e perspicaz.

Tão proativa, tão atenciosa, definitivamente havia algo por trás disso.

Ele pegou o bacalhau e colocou na boca, o sabor era... razoável.

"Você tem algo a me pedir, fale."

Denise tomou um gole de cerveja, ganhando coragem.

"Presidente Fonseca, eu... eu quero me entregar e espero poder ter uma redução de pena."

Márcio estremeceu levemente, seus olhos escuros se estreitaram: "O que você quer dizer com 'me entregar'? Eu não sou policial."

Ela baixou a cabeça, sua voz tão baixa quanto um sussurro: "A questão do iate... fui eu quem fez, você poderia retirar a acusação? Eu pago uma indenização, pode ser?"

Ela tirou um cartão do bolso: "Tem cinquenta mil aqui, se não for suficiente, eu arranjo mais."

Márcio se recostou na cadeira, um frio surgiu em seus olhos, com um traço de julgamento: "Proteger o verdadeiro criminoso, assumir a culpa por ele, só vai resultar em uma pena maior."

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