Dora sentiu algo e levantou a cabeça, apenas para ver um homem com a expressão contorcida, correndo em sua direção com uma garrafa.
Devido à súbita ação, ela não teve tempo de reagir e só pôde assistir o homem se aproximar cada vez mais, até que ele chegou bem à sua frente.
"Bang!"
"Hmm..."
A dor que ela esperava não veio, Dora apenas ouviu um grunhido abafado do homem.
Ela levantou a cabeça e viu um rosto gentil e bonito diante de si.
"..." - Dora ficou atônita: "Silas?"
Como ele estava aqui?
Silas franzia a testa, era evidente que ele estava tentando suportar a dor.
Olhando para Dora, a primeira coisa que Silas disse foi: "Você está bem?"
"..."
Claramente ele estava mais machucado, mas ainda assim se preocupava se ela estava bem.
Dora balançou a cabeça.
Silas deu mais uma olhada nela e, sem pensar, segurou sua cabeça e pressionou o rosto dela contra seu peito.
A situação havia escalado demais, e as pessoas ao redor começaram a filmar com seus celulares.
Silas fez isso para protegê-la, evitando que seu rosto fosse exposto.
Os garçons chamaram a segurança, que rapidamente deteve o homem com a garrafa.
A delegacia ficava nas proximidades, e alguém já tinha chamado a polícia assim que a confusão começou.
Os policiais chegaram logo depois.
Após uma breve investigação, todas as pessoas envolvidas na briga, incluindo o homem que deu ajuda e sua esposa, foram levadas.
Imediatamente, outro jovem também tirou seu casaco e o colocou sobre Nadia, evitando que seu rosto aparecesse nas câmeras.
Silas acompanhou Dora até a entrada da delegacia antes de ir ao hospital tratar seu ferimento, já que ele não era considerado parte direta do incidente.
Ele havia intervido no último momento, quando o homem, frustrado, tentou atacar com a garrafa, e também estava ferido, então podia ir ao hospital primeiro.
Na delegacia, Dora relatou todo o ocorrido, e a polícia também obteve as gravações de segurança.
Com testemunhas e provas físicas, o processo foi especialmente simples, e os provocadores foram detidos imediatamente.
Depois de prestar seu depoimento, Dora saiu do escritório e, por coincidência, a porta do escritório ao lado se abriu no mesmo momento, e uma figura esbelta saiu.
Os olhares se cruzaram, e uma surpresa passou pelos olhos de ambas.
"É você?!" - Elas disseram em uníssono.
A pessoa do outro lado ficou chocada por um momento, mas logo sorriu: "Dora, não esperava que fosse você. Estou um pouco surpresa."
Dora também estava surpresa; ela não esperava encontrar Nayara ali.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Sepultando Nosso Amor com Minha Morte
Acho que não e o fim Do jeito que e tenho para mim que Dora está viva ainda...
Acabou no 318 um fim sem sentido...
Estou a adorar , não páre pf...
Não tem continuação?...